A B3 (B3SA3) registrou lucro líquido atribuído aos acionistas de 949,6 milhões de reais no primeiro trimestre, queda de 12,8% ano a ano, em meio a um cenário “adverso” para o mercado de ações, segundo a companhia. A Bolsa brasileira apresentou o pior desempenho no período quando comparada a mais de 40 outras.
O lucro líquido recorrente da operadora da bolsa foi de 1,13 bilhão de reais nos três meses encerrados em março, 7,1% menor do que o registrado no mesmo período em 2023, conforme relatório de resultados divulgado nesta quinta-feira.
A receita líquida apurada da companhia somou 2,22 bilhões de reais, 0,5% acima do registrado no primeiro trimestre de 2023, mas 0,9% abaixo da receita do quarto trimestre do ano passado.
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Analistas esperavam, em média, lucro de 1,03 bilhão de reais para a B3, e receita líquida de 2,23 bilhões de reais, conforme dados da LSEG.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente ficou em 1,57 bilhão de reais, declínio de 3% ano a ano. A margem Ebitda recorrente ficou em 71,3%, de 73,4% um ano antes.
“Por mais um trimestre, as incertezas no cenário econômico internacional provocaram grandes oscilações no comportamento das taxas de juros futuras em algumas das principais economias globais”, disse a companhia em relatório de resultado.
A operadora de infraestrutura de mercado destacou a receita bruta de 2,5 bilhões de reais no período, estável (+0,2%) em relação ao mesmo período do ano passado, “mesmo em um cenário adverso para o mercado de ações”.
Segundo a B3, essa conjuntura continuou “impactando negativamente a retomada dos volumes no segmento de ações e instrumentos de renda variável”, com queda de 6,4% no volume financeiro médio diário negociado em ações no comparativo anual, para 23,6 bilhões de reais.