O Nubank (ROXO34) reportou um crescimento de 167% no primeiro trimestre de 2024 (1T24), mas o diretor financeiro da companhia, Guilherme Lago, afirmou que não vêm dividendos ou recompra de ações por aí.
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A companhia apurou lucro líquido de US$ 378,8 milhões no período, superior ao ganho de US$ 141,8 milhões registrado no mesmo período do ano passado, conforme balanço divulgado ontem (14).
Em evento realizado nesta quarta-feira (15), para clientes e jornalistas, na sede da companhia em São Paulo, Lago explicou que o lucro do Nubank será reinvestido no desenvolvimento de novos produtos e experiência, visando acelerar a “roda de crescimento” da companhia e sua expansão internacional.
“Desde a metade de 22, temos mostrado lucros consistentes, que vem aumentando trimestre a trimestre e vão seguir aumentando nos próximos anos”, ponderou.
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Segundo ele, os resultados da empresa estão ancorados na combinação de três atributos: crescimento forte, lucratividade e resiliência. A companhia destacou ainda sua forte alavancagem operacional do modelo de negócios.
O Nubank defende que a estrutura de custo é fundamental para um diferencial de longo prazo sustentável. Nesse sentido, os quatro pilares de custo dos serviços financeiros de varejo da companhia são:
custo de aquisição de US$ 7 por cliente; com US$ 2 em marketing pago;
custo de servir <US$ 1 na média mensal por cliente ativo, o que apontam como em média 85% que os bancos incumbentes;
custo de risco em 6,3% de taxa de inadimplência de crédito ao consumidor, em média 10% menor do que o setor no Brasil, conforme apresentado;
custo de captação em US$ 24,3 bi.