O ex-diretor-executivo de Operações e Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Thiago José dos Santos, um dos demitidos em meio ao polêmico leilão de arroz do governo Lula (PT), disse que escorregou numa “casca de banana” e que sua saída da Conab foi injusta. O ex-diretor disse ao jornal O Globo que apenas cumpriu ordens emitidas pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
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– Fizemos o que o ministro [Fávaro] mandou e colocamos no papel. Foi muita fala política e menos fala técnica. O ministro determinou R$ 5 o quilo, abaixo do preço de paridade. Isso tirou outros participantes da concorrência. Não tenho participação nenhuma. Só escrevi o que o governo falou através do Ministério da Agricultura – declarou.
“Presidente Biden da Silva, o Brasil não é a Faixa de Gaza! Sua perda de contato com a realidade só aumenta. Como disse o NYT sobre o outro Biden, seu tempo passou”, escreveu o senador na rede X.
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No órgão, os técnicos defendiam que o preço inicial do quilo de arroz deveria ter ficado em torno de R$ 5,50 e R$ 5,80, valores que seguiam parâmetros de preço do mercado atacadista, paridade internacional, logística e custos de embalagem. De acordo com Santos, isso faria com que houvesse uma disputa maior de empresas interessadas. Com o preço de R$ 5, apenas empresas desconhecidas saíram como vencedoras.
No dia 11 de junho, diante de suspeitas de irregularidade, o governo decidiu cancelar o pregão. A Polícia Federal abriu um inquérito após duas empresas ligadas ao ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, serem selecionadas para intermediar a venda do cereal. Geller, a exemplo de Santos, também foi exonerado do cargo, mas negou qualquer irregularidade.