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A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 11 pessoas no inquérito sobre a venda de joias. A corporação deve enviar ainda na noite desta quinta-feira (4) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o relatório final das investigações.

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A PF concluiu que Bolsonaro cometeu três crimes: peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa, segundo apuração da GloboNews. O inquérito apura a tentativa de venda de presentes oficiais nos Estados Unidos por militares que auxiliavam Bolsonaro na Presidência.

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Crimes atribuídos a Bolsonaro pela PF
Peculato: é a apropriação de um bem público, com pena de até 12 anos de prisão;
Lavagem de dinheiro: consiste em dissimular a origem de um bem ou valor obtido ilegalmente, com pena de até 10 anos de prisão; e
Associação criminosa: quando três ou mais pessoas se unem para cometer um crime, e cuja pena vai até 3 anos de prisão.

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O ex-mandatário sempre negou qualquer irregularidade. Esse é o segundo indiciamento de Bolsonaro neste ano pela PF.

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Em março, em outra frente de investigação, dentro do mesmo inquérito, o ex-presidente foi indiciado por inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde que registra vacinação contra a Covid (crime com pena de até 12 anos de prisão) e associação criminosa (1 a 3 anos de prisão).

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O indiciamento é um ato formal no qual a polícia conclui, com base nas provas das investigações, que alguém cometeu um delito. Segundo o STF, o relatório final sobre o caso ainda não chegou ao gabinete de Moraes, que supervisiona o inquérito.

Em suas redes sociais Bolsonaro pediu que as pessoas não se preocupem pois ele está tranquilo.

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Quem são os indiciados com Bolsonaro

Os indiciados são: Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, ex-ministro de Minas e Energia, indiciado por peculato e associação criminosa; José Roberto Bueno Junior, ex-chefe de gabinete de Bento Costa, indiciado por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa; Julio Cesar Vieira Gomes, ex-chefe da Receita Federal, indiciado por peculato, lavagem de dinheiro, crime funcional de advocacia administrativa perante a administração fazendária; Marcelo da Silva Vieira, capitão de corveta da reserva, ex-chefe do setor de documentação histórica da presidência Rio, e está sendo indiciado por peculato e associação criminosa; Mauro Cesar Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência e delator, indiciado por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa; Frederick Wassef, advogado, indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa; Fabio Wajngarten, advogado da família Bolsonaro, indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa; Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, foi indiciado por peculato e associação criminosa; Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa; e Mauro César Lourena Cid, general e pai de Mauro Cid, foi indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

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