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O Ministério da Fazenda revisou a para cima a projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024 e em 2025. Segundo a nova grade de parâmetros macroeconômicos da Secretaria de Políticas Econômicos (SPE), divulgada nesta quinta-feira, 18, a estimativa neste ano passou de 3,7% para 3,9%, dentro do intervalo de tolerância da meta estipulada para 2024, que é de 3%, com variação de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.

Já para 2025, a projeção de IPCA passou de 3,20% para 3,30%. O último boletim macrofiscal da SPE havia sido divulgado em maio de 2024.

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No documento, a SPE argumenta que a revisão da projeção do IPCA para este ano já considera os impactos do câmbio mais depreciado e da calamidade no Rio Grande do Sul nos preços, além dos reajustes recentes anunciados para os preços da gasolina e GLP. Para a média das cinco principais métricas de núcleo, a previsão foi revisada de 3,4% para 3,7%.

No caso de 2025, a previsão de inflação medida pelo IPCA foi revisada principalmente para incorporar a expectativa de maior cotação do dólar, mas a perspectiva de desinflação permanece, disse a SPE, devendo ser observada tanto para preços livres como para monitorados.

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O Ministério da Fazenda também revisou a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para a correção do salário mínimo. A estimativa para o indicador neste ano passou de 3,5% para 3,65%. Para 2025, a projeção passou de 3,1% para 3,15%.

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Já a estimativa da Fazenda para o IGP-DI em 2024 foi revisada de 3,5% para 3,6% e mantida em 4% para 2025. Para a projeção deste ano, a SPE observou que variações expressivas foram registradas para o IGP-DI em maio e junho, repercutindo principalmente a aceleração dos preços no atacado.

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Em maio, a alta na inflação de minério de ferro explicou majoritariamente o avanço, enquanto em junho, pesou a aceleração nos preços de produtos agropecuários (com destaque para batata, milho e arroz), repercutindo em grande parcela o incidente no RS, apontou a secretaria. Em função desses resultados, a inflação medida pelo IGP-DI acelerou de -2,32% em abril para 2,88% em junho.

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A SPE pontuou ainda que, até agosto, a expectativa é de alta na inflação apontada por esse índice, refletindo a saída de fortes deflações registradas até meados de 2023 da base de cálculo ainda sobre reflexo de 2022. Em seguida, deverá haver desaceleração gradual até 3,6% em dezembro.

No último relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira, 15, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central projetaram IPCA de 4% em 2024 e de 3,9% no próximo ano.

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