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As ações da Alphabet (GOOGL) caíram mais de 3% nas negociações pré-mercado nesta quarta-feira 24, depois que a empresa controladora do Google sinalizou investimentos mais altos devido ao aquecimento da concorrência nas áreas de busca e computação em nuvem.

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A empresa informou investimentos de 13 bilhões de dólares no segundo trimestre. Ruth Porat, em sua última teleconferência como diretora financeira da Alphabet, disse aos investidores que as despesas de capital trimestrais para o restante de 2024 serão iguais ou superiores a 12 bilhões de dólares.

No período de janeiro a março, os investimentos da Alphabet aumentaram 91%, chegando a 12 bilhões de dólares, o que assustou os investidores.

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Com relação à inteligência artificial, o Google aprimorou seu modelo de IA Gemini para competir melhor com rivais como OpenAI e Microsoft. Analistas do JP Morgan observaram que a força dos serviços de busca do Google pode aliviar as preocupações dos investidores sobre a participação da empresa no mercado e a concorrência de chatbots.

Pelo menos três corretoras elevaram preços-alvo para as ações da Alphabet, após os resultados. A relação preço/lucro futura de 12 meses da Alphabet está em 22,2, em comparação com 38,6 da empresa de chips de IA Nvidia, de acordo com dados da Lseg.

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“A Alphabet está em processo de reengenharia duradoura de sua base de custos, com foco na moderação do crescimento das despesas e na realocação de recursos para as principais iniciativas de inteligência artificial”, disse Daniel Ives, analista da Wedbush.

As vendas de publicidade, a principal fonte de receita da empresa, aumentaram 11%, para 64,6 bilhões de dólares no segundo trimestre, impulsionadas por eventos como as Olimpíadas de Paris e eleições em vários países, incluindo os Estados Unidos.

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No entanto, a receita do YouTube cresceu 13%, para 8,67 bilhões de dólares, ficando aquém das estimativas de Wall Street.
“O crescimento contínuo de TVs conectadas e o inventário de anúncios em vídeo digital de formato longo podem estar afetando o crescimento do YouTube… esperamos que a trajetória do segmento seja uma área de debate nos próximos trimestres”, disseram os analistas da Wedbush.

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