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A defesa da família Mantovani, liderada pelo advogado Ralph Tórtima, apresentou um novo pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando acesso às imagens de segurança do Aeroporto de Roma. As imagens, que supostamente mostram uma agressão ao ministro Alexandre de Moraes, são centrais para a defesa dos acusados, que buscam verificar a integridade das provas.

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Tórtima argumentou que as imagens foram manipuladas por agentes da Polícia Federal (PF) e não por peritos oficiais, levantando dúvidas sobre a imparcialidade da análise realizada. “Para a defesa ter relativa segurança da idoneidade dessa prova, requeremos a extração da cópia dessas imagens diretamente das mídias originais recebidas das autoridades italianas, e não por qualquer outro meio”, afirmou a defesa na petição.

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O advogado criticou o novo relatório da PF, alegando que ele se baseia em um parecer tendencioso e que ignora outras versões e a totalidade das imagens. Segundo Tórtima, “é muito provável que o delegado nem mesmo tenha assistido à íntegra das imagens”, sugerindo que a investigação ultrapassou os limites normais ao fazer afirmações subjetivas.

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O incidente ocorreu em 14 de julho de 2023, quando Moraes retornava de uma palestra na Universidade de Siena. Durante a passagem pelo aeroporto, o ministro afirma que ele e sua família foram alvo de ofensas por parte de brasileiros, incluindo Roberto Mantovani Filho, sua esposa Andreia Mantovani e seu genro Alex Zanatta. Os envolvidos prestaram depoimentos à Polícia Federal após o retorno ao Brasil.

Nos depoimentos, Roberto Mantovani Filho afirmou ter “afastado” o filho de Moraes com os braços, enquanto Andreia Mantovani questionou possíveis privilégios no acesso à sala VIP. Alex Zanatta negou qualquer acusação. Inicialmente, a PF sob direção de outro delegado havia concluído que Roberto Mantovani Filho injuriou o filho do ministro, mas não indiciou nenhum dos envolvidos.

Após o novo responsável pela PF assumir o cargo reabriu o caso acusando a família Mantovani e dias depois recebendo uma promoção internacional.

A família Mantovani foi privada do devido processo legal e nem mesmo acesso as imagens originais lhe foi concedida até o momento mais d e1 ano das acusações do ministro que é vítima, acusador e julgador.

O caso continua a gerar polêmica, com a defesa da família Mantovani buscando provar sua versão dos eventos e questionando a condução das investigações pela PF. A liberação das imagens originais do aeroporto poderá esclarecer os fatos e determinar a responsabilidade no incidente.

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