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A cotação do dólar disparou e chegou a R$ 5,86 e o Euro a R$ 6,43 na abertura do mercado financeiro brasileiro nesta segunda (5) após as bolsas de valores da Ásia e da Europa afundarem neste começo de semana com o temor de uma recessão na economia dos Estados Unidos.

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O dólar alcançou a máxima da manhã por volta das 9h13, mas depois passou a oscilar entre R$ 5,79 e R$ 5,80, operando com uma alta em torno de 1,52%. O Euro atingiu a máxima no mesmo horário, e passou a oscilar em torno de R$ 6,36, uma valorização de 2,19%.

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A disparada do dólar no mercado brasileiro já era esperada como reflexo do pessimismo pelo mundo com a divulgação do relatório de criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos na última sexta (2), com um resultado menor do que a expectativa.
As bolsas asiáticas foram as primeiras a sentir o impacto do relatório de trabalho dos Estados Unidos, com o índice japonês Nikkei registrando uma queda de 12,4%, a maior desde o “crash” de outubro de 1987, e o índice coreano Kospi recuando 8,8%, segundo o Valor. Na China e em Hong Kong, as quedas foram mais moderadas, de 1,54% e 1,46%, respectivamente.

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Na última sexta (2), o chamado “payroll” de julho apontou uma abertura de 114 mil novas vagas de trabalho nos Estados Unidos, enquanto que a expectativa era de 185 mil. Isso foi visto pelo mercado financeiro como um forte risco de recessão na economia americana e que o Fed – o Banco Central do país – pode ter demorado a agir segurando a taxa de juros.

O Fed decidiu pela oitava vez, na semana passada, manter a taxa básica de juros entre 5,25% e 5,5% ao ano – maior patamar desde julho de 2023.

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