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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda), disse na segunda-feira 5, que o WhatsApp está sendo usado para ameaçar o país. Ele afirmou que vai desinstalar o aplicativo de mensagens e passar a usar o Telegram, desenvolvido na Rússia, e o WeChat, da China. “Eu vou romper relações com o WhatsApp, porque o WhatsApp está sendo utilizado para ameaçar a Venezuela”, declarou Maduro ao discursar na Marcha da Juventude e dos Estudantes pela Defesa da Paz.

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Maduro falou em uma retirada “voluntária, progressiva e radical” do WhatsApp dos celulares dos venezuelanos. “Ou se está com a violência ou com a paz”, disse. “Ou se está com os fascistas ou com a pátria. Ou se está com o imperialismo ou com a Venezuela”, acrescentou. O presidente venezuelano disse “ser necessário” eliminar o WhatsApp da Venezuela, pois o aplicativo é usado por “criminais que ameaçam a juventude e líderes populares”. Essas ameaças, segundo eles, viriam de telefones baseados em países como Colômbia, EUA, Peru e Chile –locais em que “covardes” se escondem “por trás do anonimato.

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Chile, EUA e Peru estão na lista dos países que não reconhecem a vitória de Maduro nas eleições de 28 de julho ou que não tomaram uma posição definitiva e pedem pela publicação dos resultados oficiais pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) da Venezuela. A Colômbia se juntou ao Brasil e ao México para divulgar, em 1º de agosto, um comunicado reforçando a cobrança à Venezuela para que os dados dos comprovantes das urnas de votação sejam publicados de forma desagregada e que seja permitida a verificação imparcial dos resultados.

Os 3 governos também defendem que o impasse eleitoral no país vizinho se dê pelas vias institucionais e pedem “máxima cautela e contenção” em manifestações e eventos públicos para evitar a escalada de episódios violentos.

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