O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira, refletindo movimentos do STF e executivo brasileiro que demonstram insegurança jurídica no Brasil. Além dos resultados da economia no governo Lula saírem bem piores que o esperado comprometendo ainda mais a situação fiscal do país. Entretanto, o mês de agosto ainda foi o melhore do ano até o momento.
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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,4%, a 135.496,30 pontos, terminando a semana quase no zero a zero (-0,08%), mas subindo 6,15% no mês, de acordo com dados preliminares. Mesmo assim a bolsa brasileira permanece entre as piores do mundo em 2024 e o Real entre as moedas mais fracas e desvalorizadas do ano.
Na máxima do dia, marcou 136.138,94 pontos. Na mínima, registrou 134.910,48 pontos. O volume financeiro somava 19,6 bilhões de reais antes dos ajustes finais.
O dólar à vista fechou em alta ante o real pela quinta sessão consecutiva nesta sexta-feira, 30, ainda que duas intervenções do Banco Central no mercado, por meio de leilões de moeda, tenham diminuído a pressão, em um dia marcado pelo desequilíbrio fiscal do Brasil.
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A dívida pública do governo Lula deve um crescimento muito grande no último mês mesmo com recordes de arrecadação de impostos. E a insegurança jurídica após o bloqueio dos ativos da Starlink pela Suprema Corte brasileira acendeu um alerta aos investidores. Deixa dinheiro no Brasil está com risco mais alto do que a possibilidade de retorno.
O dólar à vista fechou em alta de 0,24%, cotado a R$ 5,6363. A moeda avançou em todos os dias desta semana, acumulando avanço de 2,86% no período. Em agosto, porém, a divisa ainda contabilizou baixa de 0,34%.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,03%, a 136.004,01 pontos, tendo marcado 136.138,94 pontos na máxima e 134.910,48 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somou 45,56 bilhões de reais. Na semana, acumulou uma variação positiva 0,29%.
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O ibovespa em queda com a insegurança jurídica
O rali no mês, que fez o Ibovespa ultrapassar os 137 mil pontos pela primeira vez, foi estimulado principalmente por perspectivas crescentes de que o Federal Reserve começará a reduzir os juros em setembro. Não fosse isso a Bolsa brasileira estaria no fundo do poço.
A consolidação dessas apostas fomentou uma entrada líquida de estrangeiros na bolsa paulista de 9,66 bilhões de reais em agosto até o dia 28, fortalecendo o Ibovespa, que subiu 6,54% em no mês, o melhor desempenho mensal desde novembro de 2023.
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Para o UBS Wealth Management no Brasil, a mudança a favor de ativos de risco em agosto confirma a tese de que “a conclusão do ciclo monetário nos EUA será crucial como uma faísca para desbloquear ganhos potenciais” desses ativos globalmente”.
O último pregão do mês também foi marcado por ajustes visando o rebalanceamento do Ibovespa e o MSCI Global Standard – uma das referências globais para investimentos em ações.
No caso do Ibovespa, as mudanças na composição que irá vigorar a partir de segunda-feira até o final do ano incluem a entrada de Auren, Caixa Seguridade e Santos Brasil e saída de Dexco.
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No MSCI que passa a valer no fechamento desta sexta-feira, as mudanças incluem a entrada de Nubank, XP, Embraer, Stone, PagBank e Inter, e saída de Lojas Renner e Eneva.
Em Wall Street, a sexta-feira terminou em alta com agentes financeiros analisando dados de inflação ao consumidor. O S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, subiu 1%.
Quais ações subiram e quais caíram
– ITAÚ UNIBANCO (ITUB4) fechou em baixa de 0,7%, no segundo dia seguido de queda, após renovar máxima histórica na quarta-feira. No setor no Ibovespa, BANCO DO BRASIL (BBAS3) perdeu 0,64%, e SANTANDER BRASIL (SANB11) cedeu 0,16%. Mas BRADESCO (BRDC4) subiu 0,06%. O governo enviou ao Congresso nesta sexta-feira projeto de lei que eleva a alíquota da CSLL para bancos para 22% até o final de 2025, retornando para o nível atual de 20% em janeiro de 2026.
– PETROBRAS PN subiu 0,1%, apesar da queda do petróleo no exterior, onde o barril de Brent cedeu 1,43%. PETROBRAS (PETR4) recuou 1,43%.
– VALE (VALE3) avançou 0,47%, descolada do declínio dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com queda de 0,53%. Na Bolsa de Cingapura, o vencimento de referência recuou 0,23%.
– MAGAZINE LUIZA (MGLU4) terminou em queda de 5,66%, acompanhando o movimento dos papéis sensíveis à economia brasileira, em dia de alta das taxas dos contratos futuros de juros. O índice do setor de consumo cedeu 0,56%.
– ENGIE BRASIL ON avançou 2,31%, com o índice do setor elétrico subindo 0,81%, Ainda entre os destaques, CPFL ENERGIA (CPFE4) valorizou-se 3,74%. No noticiário, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estimou nesta sexta-feira que os reservatórios das usinas hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste devem atingir 48% da capacidade ao final de setembro, o menor nível em três anos para o mês.