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O tamanho do corte de juros do Federal Reserve nesta quarta-feira não é tão crucial para os grandes investidores globais, mais preocupados com a desaceleração da China e o Brasil que tem no pais seu principal comprador deveria também se preocupar.

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É o caso do bilionário Ray Dalio, fundador da Bridgewater. Ele disse que a escolha do Fed “não fará diferença” no longo prazo, já que o BC americano precisará, em última análise, manter os juros reais baixos para conter os custos de um endividamento crescente nos EUA, mas altos o suficiente para atrair credores.

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“O Fed tem que manter as taxas de juros altas o suficiente para garantir aos credores que eles obterão um retorno real, mas não tão altas que os devedores tenham problemas”, disse Dalio em entrevista a Haslinda Amin, da TV Bloomberg, durante o Milken Institute Asia Summit 2024 em Singapura nesta quarta-feira.

Investidores e analistas estão divididos sobre se o corte do Fed, que pretende conduzir a economia americana a um pouso suave, será de um quarto ou meio ponto percentual.

“É mais importante manter o foco no longo prazo e, particularmente para os investidores em renda variável, em um horizonte de cinco ou dez anos”, disse em entrevista Jody Jonsson, vice-presidente do Capital Group. Independentemente do tamanho do corte, Jonsson disse que isso não mudará “nada que eu faço no meu próprio portfólio”.

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Os investidores no evento em Singapura expressaram mais preocupação com a desaceleração na China, que pressiona as autoridades do país a responder com estímulos fiscais e monetários para que a segunda maior economia do mundo possa atingir sua meta de crescimento de cerca de 5%.

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A China está sofrendo efeitos duradouros da pandemia piores do que o esperado, disse Fang Fenglei, fundador e chairman da Hopu Investment Management, citando a queda do mercado de ações e do investimento estrangeiro direto.

Os problemas da economia da China são “uma grande preocupação” tanto para as empresas chinesas quanto para as ocidentais e “não serão resolvidos rapidamente com ações governamentais, e levarão muito mais tempo para serem resolvidos”, acrescentou Jonsson, do Capital Group.

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