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Foi preso no fim de semana em Cascavel (PR), no Oeste do Paraná, um suspeito apontado como um importante gerente do tráfico de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC) na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Sua área de atuação era no Mato Grosso do Sul, de onde a facção operacionaliza parte importante do tráfico de drogas e armas para o Brasil.

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O brasileiro foragido tinha, somente no Brasil, ao menos três mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas. Segundo a Polícia Federal (PF), o líder do PCC ficava na região de Ponta Porã (MS), de onde administrava o envio da maconha e cocaína para o Brasil – a maconha era destinada prioritariamente para abastecer o mercado interno e a cocaína para abastecer o mercado internacional a partir dos portos, como o de Santos (SP) e Paranaguá (PR).

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A prisão do líder do PCC foi realizada no fim de semana enquanto o suspeito passeava em Cascavel em um carro de luxo avaliado em quase R$ 1 milhão. A abordagem de rotina foi realizada por policiais do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) da Polícia Militar do Paraná. O homem de 39 anos apresentou documentos falsos indicando naturalidade paraguaia e foi preso após a checagem no banco de dados brasileiro.

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Ao verificar que se tratava de um foragido e com mandados de prisão em aberto, tanto no Brasil quanto no Paraguai, por tráfico internacional de drogas, homicídio, porte ilegal de arma de fogo e sequestro, ele foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal em Cascavel e depois para o sistema penitenciário estadual. O suspeito aguarda para dar entrada no sistema penitenciário federal, possivelmente em Catanduvas, um dos cinco presídios federais brasileiros.

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Avanço do PCC no Paraguai
O operacionalizador do esquema criminoso considerado de alta periculosidade atuava em uma região estratégica para o PCC. Ponta Porã fica na fronteira seca com a cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, local que a organização criminosa brasileira possui forte atuação.

O avanço do PCC no país vizinho colocou o Paraguai, em 2023, em posição de destaque no ranking do Índice Global de Crime Organizado (Ocindex). Na lista com 193 países, o Paraguai aparece na 4ª colocação no levantamento produzido pela Iniciativa Global contra o Crime Organizado Transnacional, uma rede de mais de 600 especialistas em direitos humanos, democracia, governança e desenvolvimento.

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O país perde apenas para Colômbia, México e Mianmar. Brasil e Paraguai têm quase 1,4 mil quilômetros de fronteira e a região de Ponta Porã é apontada, pelas autoridades policiais, como uma das mais críticas e vulneráveis por se tratar de fronteira seca e da forte atuação de grupos criminosos, tanto brasileiros quanto paraguaios.

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