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A dinâmica da inflação ainda preocupa o Banco Central, afirmou nesta terça-feira o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto.

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Em palestra no evento J. Safra Brazil Conference 2024, organizado pelo J. Safra em São Paulo, Campos Neto afirmou que o número mais recente de inflação foi “até melhor”, mas que, ao se observar o quadro mais completo, a “dinâmica de inflação ainda preocupa o Banco Central”.

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“Ainda não tem uma certeza absoluta em relação à influência da mão de obra apertada na inflação”, comentou Campos Neto, ao abordar um dos fatores de pressão sobre os preços que vêm sendo citados pelo BC. “O que parece mais evidente é que o Brasil está crescendo um pouco acima do potencial na margem”, acrescentou.

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Ao mesmo tempo, Campos Neto pontuou que o crescimento potencial do país melhorou ao longo dos últimos anos, na esteira das reformas econômicas realizadas pelo país — inclusive durante a pandemia de Covid-19. “Ainda temos muitas reformas para fazer, não podemos parar”, defendeu.

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Cenário fiscal
Durante o evento, Campos Neto também afirmou que o aumento recente observado no prêmio de risco captado na parte longa da curva de juros futuros parece estar associado a dúvidas sobre os números fiscais do Brasil.

Na sexta e na segunda-feira, as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) de longo prazo dispararam no Brasil, em razão da desconfiança dos investidores quanto à capacidade de o governo Lula equilibrar as contas públicas.

Nestes dois dias, a taxa do contrato para janeiro de 2033, por exemplo, subiu mais de 40 pontos-base, em meio ao processo de aumento de prêmios de risco na curva.

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