A Dívida Bruta – que abrange Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu 78,5% do PIB (R$ 8,9 trilhões) em agosto de 2024, um aumento de 0,2 p.p. do PIB em relação ao mês anterior. O Produto Interno Bruto (PIB), tem crescido nos meses, mas a dívida cresce em maiores proporções.
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O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 21,4 bilhões em agosto, menor que o saldo negativo de R$ 22,8 bilhões do mesmo mês de 2023, informou nesta segunda-feira (30) o Banco Central do Brasil.
Em doze meses, o setor público consolidado acumulou déficit de R$ 256,3 bilhões, equivalente a 2,26% do PIB, uma queda de 0,03 ponto percentual ante o déficit acumulado nos doze meses até julho.
Dívida líquida e bruta
A Dívida Líquida do Setor Público atingiu 62,0% do PIB (ou R$ 7,0 trilhões) em agosto, elevando-se 0,2 p.p. do PIB no mês.
Esse resultado refletiu em especial os impactos dos juros nominais apropriados (+0,6 p.p.), do déficit primário (+0,2 p.p.), da variação do PIB nominal (-0,4 p.p.), e dos demais ajustes da dívida externa líquida (-0,2 p.p.).
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No ano, a DLSP elevou-se 1,1 ponto percentual do PIB, em função, sobretudo, dos impactos dos juros nominais (+5,3 p.p.), do déficit primário (+0,8 p.p.), do reconhecimento de dívidas (+0,2 p.p.), do efeito do crescimento do PIB nominal (-2,5 p.p.), do efeito da desvalorização cambial de 16,8% acumulada no ano (-1,8 p.p.), dos demais ajustes da dívida externa líquida (-0,5 p.p.), e do ajuste de privatizações (-0,3 p.p.).
Esse aumento decorreu principalmente da evolução dos juros nominais apropriados (+0,7 p.p.) e da variação do PIB nominal (-0,5 p.p.).
No ano, o aumento de 4,1 p.p. do PIB resulta sobretudo da incorporação de juros nominais (+5,1 p.p.), da emissão líquida de dívida (+1,3 p.p.), do efeito da desvalorização cambial (+0,7 p.p.) e do crescimento do PIB nominal (-3,1 p.p.).
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