Novamente os brasileiros saíram às ruas para participar de um ato de pressão pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Desta vez o local escolhido foi Belo Horizonte, capital mineira, que é o reduto eleitoral do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), responsável por dar ou não andamento a um dos vários pedidos de impeachment contra o ministro.
O evento, organizado por Marco Antônio Costa, ocorreu na Praça da Liberdade no domingo (29). Vários parlamentares federais, deputados e senadores, compareceram ao protesto, marcado pela inauguração de um pixuleco (boneco gigante) de Rodrigo Pacheco.
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Um ato na manhã deste domingo 29, na praça da Liberdade, em Belo Horizonte, mira o senador Rodrigo Pacheco (PSD) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Um boneco gigante de Pacheco foi inflado no local segurando uma banana e com os dizeres “se não pautar, vamos cassar”, em referência ao processo de impeachment do ministro que tramita no Congresso.
O ato é uma continuidade das manifestações contra o Supremo, realizadas em 7 de setembro, em algumas cidades brasileiras. “Essa manifestação será em Belo Horizonte, porque aqui é o colégio eleitoral de Pacheco, é a casa do senador e essa manifestação é para mostrar a insatisfação de várias bases de direita, conservadora, com a atuação do Rodrigo Pacheco como presidente do Senado”, destaca Cristiano Reis, um dos organizadores do evento.
Os deputados federais Nikolas Ferreira e Marcel Van Hatten fizeram forte discurso pelo impeachment de Moraes.
Processo de impeachment de Alexandre de Moraes
O pedido de impeachment foi apresentado por deputados federais no dia 9 de setembro e agora aguarda uma decisão na mesa do senador Rodrigo Pacheco. Alguns senadores já manifestaram publicamente que são favoráveis à saída de Alexandre de Moraes do cargo, porém, optaram por não assinar o documento.
A decisão de dar prosseguimento ou não é um ato do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que não tem demonstrado disposição de avançar com o processo.
Em visita à capital mineira, em 13 de setembro, o senador de Minas Gerais afirmou que o documento está sob análise da Advocacia Geral da União, pediu diálogo entre os poderes para lidar com a situação e disse que não há prazo para que ele se manifeste sobre o pedido de abertura do processo de impeachment contra Moraes.