Apesar de ter a campanha eleitoral mais cara de todo o país, o ex-coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL), quase ficou de fora do segundo turno na capital paulista.
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Com apoio público do presidente Lula (PT) – desde antes do período permitido pela Justiça Eleitoral – Boulos obteve 29,07% dos votos, isso significa uma diferença de apenas 0,93% de Pablo Marçal (PRTB). O empresário totalizou 28,14% dos votos. Pablo Marçal não utilizou dinheiro público, não teve horário de TV pago pelos brasileiros e ainda teve suas redes sociais censuradas pela justiça três vezes, visto que os outros candidatos usaram suas redes normalmente.
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O PT, além de indicar Marta Suplicy para compor a chapa, como vice, ainda doou R$ 30 milhões para a campanha do socialista. O PSOL disponibilizou mais R$ 35 milhões. Com outras entradas, o recurso empenhado para eleger o progressista prefeito de São Paulo foi de R$ 66 milhões, quase o teto permitido por lei, que é de R$ 67 milhões.
Boulos teve seus votos em maioria nos bairros mais ricos de São Paulo, ele não foi o preferido na periferia da cidade.
Pela condição eleitoral abastada, Boulos foi muito criticado por seus adversários. Pablo Marçal chegou a se referir a ele como “socialista de iPhone”.
– Você é o candidato mais rico aqui. É o socialista de iPhone que recebeu do Lula R$ 30 milhões de Fundo Eleitoral, disse Marçal.
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