Patrocinado

Menos de um mês após Gustavo Pimenta ser eleito pelo Conselho de Administração da Vale (VALE3) para comandar a empresa, as movimentações internas no comando da companhia já começam a aparecer. 

SAIBA: Após eleição Plataforma X tem banimento suspenso por Moraes

Em reunião extraordinária do Conselho Administrativo da mineradora na última terça-feira (8), o vice-presidente executivo de soluções de minério de ferro, Marcello Magistrini Spinelli, foi retirado de sua posição. 

LEIA: “Moraes tortura ex-deputado Daniel Silveira com progressão de pena fake”, afirma defesa

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.

LEIA: “Alexandre de Moraes faz interferência absurda nas eleições de São Paulo” ao intimar e ameaçar Pablo Marçal, afirma ex-procurador da República

Em seu lugar, Rogério Tavares Nogueira assume a partir desta quarta-feira (9) de maneira interina até o fim do ano. Spinelli estava na Vale há 22 anos, mas a saída dele não foi exatamente uma surpresa. 

Isso porque o conselheiro era muito próximo do ex-CEO, Eduardo Bartolomeu, que havia tentado emplacar Spinelli como seu sucessor.

Sucessão da Vale foi turbulenta com interferência de Lula

O processo de sucessão da Vale (VALE3) fez as ações da mineradora sangrarem no início do ano. No acumulado de 2024, os papéis ainda recuam 14%, de acordo com o fechamento da última terça-feira — mas, no pior momento do ano, a queda superou os 20%. 

Acionistas eram refratários à interferência do governo na indicação de um novo CEO. Em meio ao impasse, o mandato de Bartolomeo chegou a ser estendido até 31 de dezembro deste ano.

LEIA: Governo Lula gastou R$ 2,3 milhões para investigar anúncios políticos em redes sociais, TCU apura irregularidades do uso do dinheiro público

As disputas acabaram no fim de setembro deste ano, com Gustavo Pimenta eleito por unanimidade pelo Conselho de Administração da empresa. 

Em um primeiro momento, sua posse estava marcada para 1º de janeiro de 2025, mas Pimenta assumiu de maneira antecipada em 1º de outubro. 

AINDA: Corretor de petróleo é condenado nos EUA por propina relacionada a Petrobras e operação Lava Jato

O Conselho de Administração entendeu não haver motivos para manter “dois presidentes” simultaneamente no comando da empresa por tanto tempo. Por isso, colocou na mesa a discussão de antecipar a substituição seguindo a mesma lógica: dois meses antes do inicialmente previsto, ou seja, em outubro.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada