O Ministério das Mulheres, comandado por Cida Gonçalves, foi alvo de relatos de funcionárias e ex-funcionárias que apontaram situações de assédio moral e racismo na pasta. Segundo o site Alma Preta, acusações citaram Cida e a secretária-executiva, Maria Helena Guarezi.
Pessoas que não tiveram a identidade revelada disseram que a ministra demitiu uma secretária para priorizar a campanha eleitoral e não as atribuições no órgão. Até o momento nenhuma providência foi tomada sobre as denúncias.
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Guarezi foi acusada de racismo. Já Cida, de omissão. Recentemente, a ministra se tornou alvo de pressão do PT, que sugeriu a demissão alegando baixo rendimento da titular da pasta.
Na última quarta-feira (9/10), ela se reuniu com o mandatário a portas fechadas. Em seguida, Lula sancionou a lei que amplia para até 40 anos a pena para o crime de feminicídio.
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Cida Gonçalves chegou à Esplanada por indicação da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Lideranças do PT, que desejam indicar um nome do partido para o cargo, intensificaram as críticas nos bastidores, apontando supostas falhas da ministra em sua articulação política e na execução de políticas públicas.
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O principal nome cotado para assumir o lugar de Cida Gonçalves foi o da senadora Teresa Leitão (PT-PE). A substituição agradaria também ao Republicanos, uma vez que o ex-deputado Silvio Costa, conhecido como Silvão, assumiria a vaga da petista no Senado.
Silvão é pai do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e suplente de Teresa. Ex-líder do governo Dilma na Câmara, ele é visto como um político experiente, que poderia ajudar a articulação do governo no Senado.