O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), declarou apoio à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026, destacando o potencial do petista de atrair alianças amplas, incluindo partidos como União Brasil, Republicanos e Progressistas.
Em entrevista ao portal UOL, Pacheco afirmou que, se a economia estiver forte, Lula poderá consolidar um apoio multipartidário, tornando-se a escolha “natural” em 2026. “Se a decisão fosse hoje, eu apoiaria Lula”, afirmou, ressaltando que o presidente tem uma figura “agregadora” e que pode unir forças em torno de sua candidatura.
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Rodrigo Pacheco não votou em nenhum dos dois turnos da eleição municipal, alegando que acompanharia as apurações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), esta função não cabe a presidente do Senado. Dias antes ao primeiro turno, Pacheco foi alvo de manifestação pelo seu impeachment em Belo Horizonte, devido sua inação em temas caros à sociedade como o impeachment de Alexandre de Moraes.
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Para o senador, os resultados das recentes eleições municipais mostram que os eleitores estão se distanciando da polarização, o que, segundo ele, beneficia candidatos de perfil conciliador. Ele acredita que partidos de centro-direita, como o próprio PSD, cresceram em influência e poderão manter um eleitorado mais moderado, enquanto Lula é visto como um nome que pode atrair diversos setores políticos.
Pacheco também abordou a discussão sobre a anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, rechaçando qualquer medida que trate o tema com “leniência”. Ele classificou os atos como uma tentativa de “fragilizar a democracia” e enfatizou a necessidade de responsabilização. “Foi grave e aviltante.
O 8 de janeiro não foi um passeio no parque”, declarou. Segundo ele, é fundamental que os envolvidos sejam processados e, se considerados culpados, punidos conforme a lei.
“Respeito a discussão sobre anistia, mas não tenho opinião formada ainda. Vou aguardar o posicionamento da Câmara para que o Senado possa definir sua posição”, afirmou Pacheco, sinalizando cautela na condução do tema. Ele frisou que qualquer decisão deve considerar as consequências do ataque para a estabilidade democrática no país.
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Quando questionado sobre suas próprias ambições políticas após o término de seu mandato como presidente do Senado em fevereiro de 2025, Pacheco mencionou seu desejo de retornar ao Direito. Ele não descartou a possibilidade de uma futura indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF). “É algo que você não busca ativamente, mas também não recusa”, comentou, deixando a porta aberta para essa oportunidade, caso venha a surgir.
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Já está sendo ventilado no planalto e até mesmo divulgado pela imprensa aliada ao governo Lula que os presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco e da Câmara Arthur Lira negociam indicação de cargos no governo Lula há algum tempo. Ambos tem viabilizado todas as pautas de Lula e do Supremo Tribunal Federal no Congresso.