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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), participou de um evento em Roma nos dias 11 e 12 de outubro, promovido pelo Grupo Esfera, do banco Santander (SANB11) Durante a ocasião, Toffoli abordou a questão do encharcamento do Judiciário, enfatizando a sobrecarga enfrentada pela Justiça brasileira devido ao número excessivo de ações, muitas delas consideradas não oportunas.

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Em sua fala, o ministro destacou a necessidade de uma reflexão sobre o uso do sistema judiciário, defendendo que a busca incessante por soluções jurídicas para problemas que poderiam ser resolvidos de outra forma gera um desgaste nas instituições. Toffoli argumentou que essa situação prejudica não apenas a eficiência do Judiciário, mas também a confiança da sociedade nas decisões da Justiça.

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Após o evento, Toffoli fez o retorno ao Brasil em um jatinho do empresário Luiz Osvaldo Pastore, segundo informações do jornal O Globo. Pastore, que já tentou se eleger senador em 2022 e concorreu ao Senado na Itália em 2018, é conhecido por sua atuação no setor privado. A revelação sobre a carona gerou questionamentos sobre a relação entre o ministro e o empresário, especialmente no que diz respeito a potenciais conflitos de interesse.

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Ao ser questionado sobre a situação, Toffoli afirmou que não cobra honorários por sua participação em eventos e que todas as despesas de passagem e hospedagem foram custeadas pelo organizador do evento, sem qualquer gasto de dinheiro público. O ministro também negou que sua amizade com Pastore possa representar um conflito de interesses, uma vez que não julga processos relacionados ao empresário na Suprema Corte.

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