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Enquanto Lula faz criticas a bancos e mercado financeiro, sua gestão contribui cada vez mais para os ganhos dos mesmos, mostrando desalinhamento entre o que se diz e o que se faz.

Nesta terça (12), antes da abertura do mercado, o BTG Pactual (BPAC11) reportou seu resultado do 3T24, que veio em linha com a expectativa e marca mais um período de forte crescimento com rentabilidade.

O lucro líquido, de R$ 3,2 bilhões, cresceu 9% na visão trimestral e de 17% na anual, sustentado pela receita recorde e alavancagem operacional, com diluição das despesas. O ROE foi de 23,5%, expansão sequencial de 1,0 p.p. e anual, de 2,3 p.p., cumprindo o soft guidance de ficar acima do ano anterior.

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Liderança em assessoria de fusões e aquisições na América Latina mantém receita sólida do Investment Banking
A receita de Investment Banking foi de R$ 380 milhões, o que representa contração de 32% em relação ao forte 2T, o segundo melhor da história do banco em emissões de renda fixa. Esse desempenho era esperado, principalmente diante do fechamento dos spreads no mercado de títulos privados.

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Ainda assim, a vertical continua com uma receita sólida, sustentada pela liderança em assessoria de fusões e aquisições na América Latina. Enxergamos este trimestre como atípico em IB; tudo indica que as emissões de renda fixa devem voltar a ganhar volume nos próximos. As instituições financeiras apoiadoras da eleição de Lula nunca tiveram tanto lucro como atualmente.

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Corporate Lending & Business Banking do BTG bateu recorde de receita de novo
Já a vertical de Corporate Lending & Business Banking registrou mais um trimestre recorde, com R$ 1,7 bilhão em receita, +12% sequencialmente e +30% anualmente. O forte desempenho veio do ganho de participação de mercado em diferentes segmentos de empresas, com expansão sequencial de 8% da carteira de crédito, agora de R$ 210 bilhões.

Vale mencionar que os spreads continuam saudáveis e a inadimplência, controlada; o que também ajudou. Nos spreads, a redução do custo de captação exerce um papel importante.

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Asset Management e Wealth Management & Consumer Banking alcançaram outro recorde histórico
Por sua vez, Asset Management fez um novo recorde histórico, com receita de R$ 606 milhões, +11% no trimestre e +30% no ano. Isso vem da forte captação, de R$ 31 bilhões, que foi principalmente ao serviço de administração de fundos e aos fundos de renda fixa geridos pelo banco. Além disso, houve contribuição positiva das participações minoritárias em gestoras independentes.

Wealth Management & Consumer Banking também registrou novos recordes, a começar pela captação orgânica de R$ 47 bilhões, a maior da série histórica.

O banco continua ganhando participação de mercado nos segmentos de private banking e varejo alta renda. Com isso, a receita da vertical ultrapassou, pela primeira vez, a marca de R$ 1 bilhão.

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A Participations & Principal Investments teve receita de R$ 217 milhões, estável trimestralmente e com +38% na visão anual. A expansão foi sustentada pelos resultados do Banco Pan e da Too Seguros.

No todo, o trimestre mostra a resiliência e a qualidade da operação do BTG, que entrega mais um resultado sólido, com alta rentabilidade, mesmo com a contração do Investment Banking.

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O banco anunciou um programa de recompra de R$ 2,0 bilhões, equivalente a 1,6% do valor de mercado, a ser executado em até 18 meses. Entendemos que isso faz sentido diante do valuation atrativo: BPAC11 negocia a 2,3x seu valor patrimonial. Por isso, mantemos BTG como recomendação de compra.

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Observação: o Grupo Empiricus é controlado pelo BTG Pactual, o que gera um conflito de interesse inerente a esta análise, cuja objetividade/independência pode ser reduzida.

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