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O Banco Central (BC) informou neste sábado (7) que não irá comentar a ação civil que o Itaú Unibanco (ITUB4) protocolou na sexta-feira (6) contra o ex-diretor financeiro do banco contra Alexsandro Broedel, após o executivo deixar o banco. De acordo com apuração do Broadcast, o banco informou em outubro ao Banco Central sobre os fatos, bem como à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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Caso os dois órgãos investiguem o caso e considerem os envolvidos culpados, eles ficarão inabilitados para exercer funções em empresas reguladas pelos dois órgãos. O Itaú detectou a suposta atuação em conflito de interesses de seu ex-diretor financeiro em julho, quando o executivo saiu para assumir cargo na direção do Grupo Santander (SANB11), na Espanha.

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Fontes que pediram anonimato devido ao sigilo das investigações afirmaram que a saída foi “repentina”. Após esse fato, a diretoria do Itaú tomou conhecimento de que mesmo atuando como diretor financeiro do Itaú, ele teria emitido pareceres contábeis a outras empresas. Houve uma investigação interna a partir da informação inicial através da qual o Itaú detectou que Broedel era sócio de Eliseu Martins em uma empresa que teria recebido transferências de outra, contratada pelo banco e da qual Martins é sócio com um de seus filhos.

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Os valores pagos eram compatíveis com os pagos pelo Itaú pelos serviços cuja contratação foi autorizada por Broedel entre os anos de 2019 e 2024. A governança interna do banco submete todos os executivos a um questionário anual que, entre outros pontos, pergunta se eles mantêm sociedades com fornecedores da instituição. Caso tenham, as regras do Itaú determinam que os executivos não podem decidir sobre o relacionamento do banco com seus sócios.

É importante lembrar que os diretores do Banco Central são escolhidos por Lula, o qual é amigo da maior acionista e dona do Itaú, Neca Setubal, a qual fez parte de seu governo de transição em 2022 e atualmente integra o Conselhão de Lula.

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Procurado, Broedel disse por meio de assessoria que as acusações do Itaú são infundadas, e que Martins era fornecedor do Itaú há décadas, desde antes de o executivo entrar para a diretoria. Ele afirmou ainda que “causa profunda estranheza” que o Itaú denuncie as supostas condutas impróprias após ele deixar o banco para assumir uma posição global em um de seus principais concorrentes, e que tomará as medidas judiciais cabíveis. Procurado pelo Broadcast, Eliseu Martins não se manifestou até o momento.

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