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O Banco Central injetou US$ 10,745 bilhões em novos recursos no mercado de câmbio apenas entre a última quinta-feira e a manhã desta terça-feira, 17. Ao todo, foram US$ 7 bilhões em três leilões de linha, com compromisso de recompra, e US$ 3,745 bilhões por meio de três leilões à vista. Nesta quarta-feira 18, a moeda americana já chegou a R$6,30 no after market.

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A frequência dessas intervenções é a maior desde o fim de 2021 no auge da Pandemia de Covid19, quando o BC chegou a fazer nove leilões, entre vendas à vista e com compromisso de recompra, apenas em dezembro.

Nessa época, o dólar oscilava em torno de R$ 5,70, próximo das máximas históricas para o período.

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A moeda norte-americana fechou os últimos três pregões acima da linha de R$ 6,0 e, na segunda-feira, subiu até R$ 6,0934 – o maior nível nominal da história -, apesar das intervenções do BC.

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O dólar acumula alta de 5,61% em dezembro e 29,89% em 2024. Boa parte da desvalorização do real no fim deste ano reflete a reação negativa do mercado ao pacote de ajuste de gastos anunciado pelo governo Lula.

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