Com o forte sentimento de aversão ao risco no mercado de capitais brasileiro, a percepção é de que haveria uma disfunção e uma crise monetária séria que pode levar a uma recessão, de acordo com o economista André Perfeito, que usou as redes sociais para tratar do tema nesta quarta-feira, 18 de dezembro.
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“A crise que agora se instalou ganhou dinâmica própria e supera muito qualquer visão menos pessimista, e mesmo alguém que não acredite que o pior viria não tem como apostar no sentido contrário”, aponta Perfeito.
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A economia brasileira enfrenta uma deterioração significativa sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com indicadores econômicos alarmantes que impactam diretamente a população. Nesta terça-feira (17), o dólar alcançou R$ 6,207 na maior alta do dia, marcando um recorde desde o início do Plano Real. Em 2024, o real já acumula uma desvalorização de 28,2%, refletindo a perda de confiança dos mercados na condução econômica.
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O economista avalia como exagerada a reação do mercado diante da repercussão do pacote fiscal do governo, e entende que, mesmo com fuga de liquidez maciça instaurada, “não há instrumento que acalme os ânimos na caixa de ferramentas do governo”.
O economista reforçou cinco pontos de atenção para os mercados:
- A recessão deve ocorrer em meio aos juros futuros em alta;
2) A crise será pior do que o esperado pelos economistas no Boletim Focus, que preveem um crescimento da economia;
3) A crise pode implodir balanços das empresas diante dos seus financiamentos anteriores;
4) A situação das companhias pode afetar os fundos de renda fixa e
5) A piora no crescimento pode afetar o cenário fiscal e as receitas do governo.
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O economista considera que os efeitos dessa crise monetária serão sentidos na economia real, mas espera que a confusão possa ser domada por esta. “Insisto, esta é uma crise monetária, uma crise que confundiu primário com nominal e exige uma solução que não pode vir”. Caso isto não ocorra, o economista alerta para uma possível revisão na projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de, pelo menos, 1% para 0,5%.
O economista considera que os efeitos dessa crise monetária serão sentidos na economia real, mas espera que a confusão possa ser domada por esta. “Insisto, esta é uma crise monetária, uma crise que confundiu primário com nominal e exige uma solução que não pode vir”. Caso isto não ocorra, o economista alerta para uma possível revisão na projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de, pelo menos, 1% para 0,5%.