A Pioneer, fornecedor japonês de som automotivo, anunciou o fechamento de sua fábrica na Zona Franca de Manaus (AM). Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal-AM), os 149 funcionários da planta estão com destino incerto.
A fábrica da Pioneer em Manaus foi fundada em 2003, com a produção de reprodutores de DVD. A unidade também produz equipamentos de áudio para automóveis, como rádios, centrais multimídia, alto-falantes e amplificadores.
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Marcas tradicionais de som automotivo, como a Pioneer, vêm sofrendo concorrência de produtos chineses importados. Centrais multimídias vendidas pela internet promete muitas funções por valores baixos, mas utilizam mão de obra escrava. A chegada da BYD ao Brasil trazida pelo governo Lula, apresenta desafios estratégicos para a Pioneer. Atualmente a BYD traz navios com carros prontos para vender no Brasil e afeta as empresas localmente estabelecidas e que geram emprego e renda.
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Outro ponto que pode ter afetado é a popularização das centrais multimídia de série nos carros nacionais. Algumas são integradas ao painel e tornam impossível trocar por uma que não seja a original.
A Pioneer é um dos fornecedores mais tradicionais desse setor no Brasil. Os CD-players apelidados de “Golfinho” foram muito desejados nos anos 2000. Atualmente ela tem uma linha de centrais multimídia, autorrádios, alto-falantes, amplificadores e subwoofers.
Os produtos da marca sempre foram elogiados pela qualidade sonora. A Pioneer é fornecedora de grandes montadoras pelo globo, como a Daihatsu, a General Motors, Toyota, Mazda e Honda. A Pioneer investe em tecnologias ópticas e mapeamento para direção autônoma.
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A empresa japonesa mantém sua produção em outros países e está reestruturando as operações. Ela não anunciou se irá continuar vendendo produtos importados no Brasil após o fechamento da fábrica.
A expectativa é de que a fábrica da Pioneer tenha as atividades encerradas dentro dos próximos dois meses. Segundo o portal A Crítica, o presidente do Sindmetal-AM buscou o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) para tratar do destino desses funcionários.
