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Lucro do Santander no trimestre cresce quase 75%

Lucro reportado pelo Santander é quase o dobro do período anterior
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O Santander Brasil (SANB11) segue a linha dos demais bancos e continua um crescimento vultuoso na gestão do governo Lula. O Banco reportou nesta quarta-feira lucro líquido gerencial de 3,85 bilhões de reais para o quarto trimestre de 2024, um salto de 74,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, em resultado marcado por expansão de margem financeira e melhora na rentabilidade.

É importante lembrar que a maior parte da dívida pública que não para de crescer no governo Lula é financiada pelos bancos que apoiaram a eleição de Lula e que tem lucrado cada vez mais com isso, como você pode entender no link abaixo.

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A margem financeira bruta cresceu 16% ano a ano e 4,9% em relação ao trimestre anterior, com aumento de 13,7% e 5,9% respectivamente na margem com clientes, que atingiu 15,78 bilhões de reais. A margem com o mercado somou 198 milhões de reais, de resultado negativo de 102 milhões um ano antes, mas abaixo dos 325 milhões de reais do terceiro trimestre.

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De acordo com o Santander Brasil, a melhora na margem com clientes no trimestre se beneficiou do avanço na margem de produtos, de 6,4%, em razão tanto da margem de crédito, reflexo de maiores spreads, como da margem de captações, beneficiada pelo aumento da Selic e melhor mix.

No caso da margem com mercado, a performance na base trimestral foi afetada por um menor resultado em tesouraria e pelas elevações da Selic.

O retorno sobre o patrimônio médio (ROAE) do banco ficou em 17,6% no quarto trimestre do ano passado, de 12,3% no mesmo período de 2023 e 17% no terceiro trimestre de 2024. A presidente do conselho de administração do Santander, Ana Botín, afirmou em conferência com analistas na Espanha que o banco prevê índice de rentabilidade estável no Brasil este ano.

A carteira de crédito ampliada, que inclui operações estruturadas no mercado de capitais, alcançou 682,693 bilhões de reais no final de dezembro de 2024, alta de 6,2% ano a ano e de 2,9% na comparação trimestral, com o banco afirmando ter priorizado a atuação em linhas de maior rentabilidade de boa qualidade de ativos.

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As provisões de crédito do banco no quarto trimestre totalizaram 6,682 bilhões de reais, queda de 12,7% em relação ao mesmo período de 2023 e de 1,7% frente ao trimestre anterior, enquanto a recuperação de crédito recuou 8,5% ano a ano e 17,8% no trimestre, para 750 milhões de reais.

O resultado de PDD ficou em 5,932 bilhões de reais, queda de 13,2% ano a ano, mas alta de 0,8% no trimestre.

O banco explicou que a queda na provisão ano a ano refletiu a constituição de reserva para “caso específico” no atacado no quarto trimestre de 2023. O custo do crédito recorrente em 12 meses atingiu 3,5%, queda de 0,5 ponto percentual ano a ano e de 0,2 ponto no trimestre.

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Em relação à recuperação de crédito, o Santander Brasil disse que tem sido mais rigoroso nos processos de renegociação, o que afetou o volume recuperado e de operações renegociadas.

A inadimplência total acima de 90 dias do banco ficou em 3,2% em dezembro, de 3,1% um ano antes e estável em relação a setembro. Em pessoa física, ficou estável em 4,3% ante dezembro de 2023 e ligeiramente acima dos 4,2% de setembro. Na pessoa jurídica, ficou em 1,6%, de 1,4% um ano antes e 1,7% em setembro.

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No final do quarto trimestre, o índice de Basileia do banco ficou em 14,3%, de 14,5% em dezembro de 2023 e 15,2 em setembro, com o índice de capital nível 1 passando a 12,1%, de 12,4% um ano antes e 13% em setembro.

“Os resultados do Santander Brasil continuam mostrando uma melhora estrutural em termos de qualidade de ativos, com provisionamento ainda menor auxiliando os resultados”, ressaltaram os analistas do Citi liderados por Gustavo Schroden.

“As tendências de receita e o apetite ao risco parecem mornos, principalmente considerando que a margem financeira (NII) com o mercado está e deve continuar a ser pressionado, dado o alto nível de taxas de juros no Brasil”, acrescentaram em relatório enviado a clientes.

Na visão dos analistas, a disciplina do banco está se mostrando em eficiência, mas mais melhorias estruturais no ROE só devem acompanhar um apetite ao risco mais forte, o que parece não ser o caso para 2025.

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De acordo com presidente-executivo do Santander Brasil, Mario Leão, um dos principais focos do banco em 2025 será a “hiperpersonalização” do relacionamento com os clientes, processo que passa pela simplificação do modelo de segmentação do varejo pessoa física, que em janeiro deste ano passou a se dividir entre clientes Santander e clientes Select.

Em 2024, o lucro somou 13,872 bilhões de reais, resultado que representa alta de 47,8% em relação ao ano anterior.

CVM4.966/2021

O Santander Brasil também divulgou estimativas referentes à implementação da resolução CVM nº 4.966/2021, que entrou em vigor no começo deste ano e trata dos conceitos e os critérios contábeis aplicáveis a instrumentos financeiros, bem como para a designação e o reconhecimento das relações de proteção (contabilidade de hedge) pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central.

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Em relação aos efeitos esperados na adoção do modelo para perdas esperadas associadas ao risco de crédito, o banco estima um incremento da provisão de aproximadamente 4,4 bilhões de reais, ou 11%, sobre o saldo da provisão em 31 de dezembro de 2024.

Isso, explicou, representaria uma redução de 2,5 bilhões de reais no patrimônio líquido e de 0,14 ponto nos índices de capital considerando o que o banco chamou de “phase in”.

No final de 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o BC publicaram resolução para adotar um cronograma de transição para incorporar os impactos no capital regulatório relacionados ao novo modelo de provisionamento de instituições financeiras.

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De acordo com a resolução 5.199, o ajuste negativo que se espera aplicar o capital regulatório das instituições financeiras será gradualmente implementado, reduzindo em 75%/50%/25% em 2025/26/27, respectivamente, atingindo o nível máximo apenas em 2028.

Quanto aos efeitos da alteração de categorias “de disponíveis para venda” para “custo amortizado”, o Santander calcula uma redução de 216 milhões de reais no valor dos ativos em contrapartida do patrimônio líquido oriundo da reversão dos ajustes de marcações a mercados sobre os títulos reclassificados.

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