Uma organização internacional espanhola foi contratada pelo governo Lula (PT) para organizar a COP30 que acontecerá entre os dias 10 e 21 de novembro na cidade de Belém, no Pará.
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A Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) foi contratada pelo valor de R$ 478,3 milhões. Por ser uma empresa internacional, o acordo foi feito sem licitação.
É importante lembrar que Janja da Silva, foi nomeada coordenadora da Rede de Inclusão e Combate à Desigualdade da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), no início do terceiro mandato de Lula.
A OEI será responsável pela preparação, organização e realização da COP30. Segundo o edital, o serviço prestado envolve “ações administrativas, organizacionais, culturais, educacionais, científicas e técnico-operacionais”.
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Firmado em dezembro de 2024, o contrato foi assinado pelo secretário Extraordinário para a COP30 da Casa Civil da Presidência da República, Valter Correia; e o Diretor da OEI no Brasil, Rodrigo Rossi. O documento tem vigência até o dia 30 de junho de 2026.
Não foi a primeira vez que o governo Lula contratou a OEI. No segundo semestre de 2024, a organização internacional fechou outros cinco acordos, com valores que variam entre R$ 8,1 milhões e R$ 35 milhões.
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Os governos de Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) também contrataram essa empresa, somados, os contratos firmados chegam a R$ 50 milhões. Já no Lula 3, os contratos chegam a R$ 600 milhões.
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Janja tem cargo na OEI, contratada sem licitação no governo Lula
Janja Lula da Silva, esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi nomeada coordenadora da Rede de Inclusão e Combate à Desigualdade da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). Nesta função, ela não receberá remuneração e será responsável por discutir políticas públicas para combater a desigualdade na educação, cultura e direitos humanos entre os 23 países membros da OEI.
A rede afirma que tem como objetivo fomentar análises e debates por meio de estudos, seminários e trocas de experiência, visando reduzir as desigualdades socioeconômicas nos países ibero-americanos.
Janja aparece junto a OEI apenas em eventos financiados pelo Brasil
Até o momento, não há informações detalhadas sobre as ações específicas realizadas por Janja da Silva na função de coordenadora da Rede Ibero-Americana para a Inclusão e a Igualdade da OEI. No entanto, algumas atividades relacionadas à sua proximidade com a OEI:
- Encontros com Dirigentes da OEI: Janja recebeu o diretor da OEI no Brasil, Leonardo Barchini (atualmente secretário-executivo do Ministério da Educação), para discutir a implementação da rede.
- Entrega de Cartilha: Durante o G20, Janja entregou ao secretário-geral da OEI, Mariano Jabonero, uma cartilha sobre empoderamento das mulheres, um trabalho coordenado pelo governo Lula.
- Participação em Eventos: A OEI foi paga para organizar eventos durante o G20, como o festival “Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”. O Evento foi apelidado no Brasil de Janjapalooza
Janjapalooza contratou a OEI
O Janjapalooza, ou oficialmente o Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza, teve um custo estimado de R$ 28,3 milhões apenas para o festival em si, de acordo com o orçamento preliminar. No entanto, o total dos gastos para o festival e outros eventos relacionados ao G20, incluindo a cúpula social e a reunião de líderes mundiais, foi significativamente maior.
As estatais brasileiras, como Caixa, Banco do Brasil, BNDES e Petrobras, comprometeram-se a pagar R$ 18,5 milhões cada, totalizando R$ 74 milhões para os eventos do G20. Além disso, a Petrobras investiu efetivamente R$ 12,95 milhões, e a Itaipu Binacional destinou R$ 15 milhões para o patrocínio do evento.
Portanto, o custo total associado ao Janjapalooza e aos eventos do G20 pode chegar a até R$ 83,5 milhões, considerando todas as despesas e patrocínios.
A Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) desempenhou um papel central na organização do Janjapalooza, também conhecido como Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza. A OEI foi responsável pela coordenação dos eventos relacionados ao G20, incluindo o festival, em parceria com o governo brasileiro e outras entidades.
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Valores pagos para a OEI pelo janjapalooza:
- Organização do Evento: A OEI foi a entidade responsável por organizar o festival, que contou com a participação de artistas brasileiros de renome. O evento teve como objetivo promover a cultura brasileira e discutir temas como fome e pobreza.
- Receita de Recursos: A OEI recebeu recursos financeiros das estatais brasileiras, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES e Petrobras, que se comprometeram a contribuir com até R$ 18,5 milhões cada, totalizando R$ 74 milhões. Além disso, a Itaipu Binacional também contribuiu com R$ 15 milhões.
- Taxa de Administração: A OEI cobrou uma taxa de administração de 8% sobre os valores recebidos das estatais, o que pode chegar a até R$ 5,4 milhões.
- A OEI recebendo, mas sob a supervisão da primeira-dama Janja da Silva, que esteve envolvida na curadoria do festival.