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A Continental, fornecedora alemã de peças para automóveis, deverá cortar mais 3.000 empregos na área de pesquisa e desenvolvimento da divisão automotiva até o fim de 2026. Mais da metade das demissões atinge fábricas na Alemanha.

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O anúncio foi feito em 18 de fevereiro e se dá no momento em que o setor automobilístico alemão e também da Europa enfrenta uma crise, com empresas como a Volkswagen promovendo cortes e fechamento de unidades.

A Continental informou que a unidade de Nuremberg será fechada. Outras fábricas nos Estados de Hesse e da Baviera também deverão ser atingidas.

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Há 1 ano, a multinacional anunciou a 1ª rodada de cortes como parte dos esforços para reduzir custos. À época, a empresa anunciou que 7.150 empregos seriam eliminados na divisão de automóveis, com 5.400 desses cortes atingindo a administração e 1.750 o setor de desenvolvimento.

A Continental mencionou a crise na indústria automotiva da Alemanha como justificativa para o anúncio. Informou que entre 80% e 90% das reduções anunciadas anteriormente foram implementadas. Com o último anúncio, o total de cortes de empregos chega a mais de 10.000.

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Mais 480 cortes de empregos serão feitos na subsidiária de software da Continental, a Elektrobit, sendo 330 deles na Alemanha.

Ao todo, a Continental mantém cerca de 31.000 postos em pesquisa e desenvolvimento em todo o mundo…. Segundo um porta-voz da empresa, o objetivo é reduzir as despesas nesses setores para menos de 10% do faturamento até 2027.

A Continental enfrenta concorrência no mercado brasileiro, especialmente no setor de pneus. O mercado de pneus no Brasil é altamente competitivo, com várias marcas disputando espaço.

Além disso, a indústria automobilística global, incluindo o Brasil, está passando por transformações significativas, como a transição para veículos elétricos e a intensificação da concorrência internacional. Esses fatores aumentam a pressão sobre empresas como a Continental para manterem sua competitividade no mercado brasileiro.

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A Continental explicou que pretende levar adiante as reduções da forma mais socialmente responsável possível, de forma que não irá substituir funcionários que se aposentam ou pedem demissão. Os detalhes serão negociados com os trabalhadores e representantes sindicais.

Um representante da Continental disse que os cortes adicionais de empregos são necessários, porque a situação do mercado deixou a empresa aquém das metas financeiras.

“Ofertas de tecnologia voltadas para o futuro são de importância crucial para nossa empresa”, disse o principal executivo da Continental para a divisão automotiva, Philipp von Hirschheydt, em comunicado à imprensa.

Ele completou que a Continental continuará… “investindo substancialmente em pesquisa e desenvolvimento nos próximos anos”, mesmo que procure melhorar sua “força competitiva no interesse de nosso sucesso sustentável de mercado”.

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Em dezembro, a Continental anunciou a intenção de desmembrar sua divisão de fornecedores automotivos, que há anos luta contra perdas financeiras, e lançá-la no mercado de ações como uma empresa separada – plano que ainda precisará ser aprovado pelos acionistas na próxima reunião geral da companhia.

Se os investidores aprovarem a mudança, uma oferta pública inicial no mercado de ações para a divisão sob um novo nome pode ocorrer até o final do ano.

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