O dólar comercial despencou 2,71% e terminou esta quarta-feira (4) cotado a R$ 5,756 na venda. O resultado ocorre após o presidente dos Estado Unidos, Donald Trump, adiar em um mês a imposição de tarifas sobre automóveis importados do México e do Canadá. Trump havia anunciado tarifas de 25% aos países vizinhos.
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Na máxima do dia, a moeda americana bateu R$ 5,847, na mínima chegou a R$ 5,752. O republicano conversou com as três maiores fabricantes americanas que montam veículos no México e no Canadá.
“Vamos conceder uma isenção [de tarifas] de um mês para todos os carros que entrarem [nos EUA] sob o acordo entre os três países”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, em entrevista coletiva.
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Bloqueio da China a três exportadores dos EUA pode favorecer a soja brasileira. Representantes do governo Trump conversaram na terça-feira (4) com diretores da General Motors (GM), Ford e Stellantis, para abordar a situação criada no setor antes da imposição de tarifas reciprocas de 25%.
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A porta-voz explicou que “as tarifas recíprocas ainda entrarão em vigor em 2 de abril”. Até agora, a Casa Branca não havia estabelecido uma data exata para a entrada em vigor dessas taxas contra os países que os EUA acreditam que aplicam barreiras tarifárias e não tarifárias contra seus produtos e serviços.
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No entanto, Leavitt, que leu um texto sobre o assunto que lhe foi entregue pelo próprio Trump, explicou que “a pedido das empresas associadas ao acordo de livre comércio entre EUA, México e Canadá, o presidente vai dar a elas uma isenção por um mês para que não fiquem em desvantagem econômica”.
O setor automotivo nos EUA, Canadá e México é totalmente integrado, com algumas peças usadas na fabricação de veículos cruzando as fronteiras até oito vezes durante o processo de fabricação.
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