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Quebra de confiança” foi o que levou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a suspender todos os voos da Voepass, a partir desta terça-feira (11). 

A companhia aérea, que foi formada após a fusão da Passaredo Transportes Aéreos e da Map Linhas Aéreas, opera atualmente em 17 destinos, com uma frota de seis aeronaves. 

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Desde agosto do ano passado, a empresa está sob fiscalização da Anac, após a queda de avião na cidade de Vinhedo, em São Paulo, que matou 62 pessoas. 

De acordo com o órgão regulador, “a suspensão vigorará até que se comprove a correção de não conformidades relacionadas aos sistemas de gestão da empresa previstos em regulamentos”.

Os passageiros atingidos pelo cancelamento dos voos devem procurar a empresa ou a agência de viagens que emitiu os bilhetes para pedir o reembolso ou a reacomodação em voos de outras companhias, de acordo com orientações da Anac.

  • Em comunicado, a Voepass declara que “sua frota em operação é aeronavegável e apta a realizar voos seguindo as rigorosas exigências de padrões de segurança”.

A companhia aérea afirma que a decisão de suspensão pela Anac “tem um impacto imensurável para milhares de brasileiros que utilizam a aviação regional”. Por isso, colocará “todos seus esforços para retomar a operação o mais breve possível”.

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Entenda porque a Anac suspendeu os voos da Voepass

A Anac constatou a “violação das condicionantes” estabelecidas para que a operação da Voepass prosseguisse dentro dos padrões de segurança adequados.

Durante o processo de fiscalização, o órgão exigiu contrapartidas da companhia aérea. “No final de fevereiro de 2025, após nova rodada de auditorias, foi identificada a degradação da eficiência do sistema de gestão da empresa em relação às atividades monitoradas e o descumprimento sistemático das exigências feitas pela Agência”, relatou a Anac.

O órgão informou ainda que houve reincidência de irregularidades que já haviam sido consideradas sanadas, além da “falta de efetividade” no plano de ações corretivas.

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“Ocorreu, assim, uma quebra de confiança em relação aos processos internos da empresa devido a evidências de que os sistemas da Voepass perderam a capacidade de dar respostas à identificação e correção de riscos da operação aérea”.

A Voepass destaca que iniciou as tratativas internas para demonstrar a capacidade de garantir os níveis de segurança exigidos pela agência reguladora. 

No início de fevereiro, a companhia anunciou ter ingressado com uma tutela preparatória para uma reestruturação que reorganizaria as obrigações financeiras de curto prazo e a estrutura de capital.

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