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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), se manifestou na quinta-feira (27) sobre sua expectativa nos próximos passos do julgamento de Jair Bolsonaro (PL). Aliado de Nunes, o ex-presidente virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

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Nunes já afirmou que participará da manifestação convocada por Jair Bolsonaro, em 6 de abril, na Avenida Paulista em São Paulo, pedindo a anistia aos presos e condenados pelos atos de 8 de janeiro.

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– A gente espera que os juízes sejam isentos, se não, não tem justiça. Porque se o juiz já sabe qual decisão ele vai tomar, não pelo o que está nos autos, mas por uma questão pessoal, [não há justiça] – disse o prefeito.

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Nunes prosseguiu:

– Se você não tiver juiz isento e condições para as defesas apresentarem seus argumentos, não há democracia – reforçou o político, em entrevista na saída do Encontro da Rede Brasileira de Institutos de Planejamento.

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O prefeito paulistano ainda disse estar muito “incomodado” com o julgamento da cabeleireira Débora Rodrigues Santos, que já tem dois votos para ser condenada à pena de 14 anos de prisão, no regime inicial fechado. A mulher ficou conhecida por pichar a frase “perdeu, mané” usando batom na estátua da Justiça, no 8 de janeiro.

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– Tá me incomodando muito uma costureira, com um filho de 10 e um de 7 anos, sem nenhum antecedente criminal por portar um batom ter uma condenação de 14 anos. Isso não é razoável, nem alguém que seja do PT, do PSOL, do Cubano, Fidelista, do Fidel Castro, pode ter em sua sã consciência uma aceitação sobre uma situação dessa – criticou.

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Nunes disse ainda que não concorda com o que Débora fez, mas que se existir “esse tipo de comportamento no Judiciário” vamos perder “tudo aquilo que a gente conquistou de mais importante, que é o direito da democracia de se expressar”.

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