A taxa de pobreza na Argentina registrou uma queda significativa de 14,8 pontos percentuais, passando de 52,9% no primeiro semestre de 2024 para 38,1% no segundo semestre do mesmo ano, conforme dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) em 31 de março de 2025. Essa redução representa o menor índice desde o primeiro semestre de 2022, quando a taxa era de 36,5%.
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Contexto econômico da queda da taxa de pobreza Argentina e políticas implementadas
A diminuição da pobreza ocorre em um cenário de desaceleração da inflação e implementação de políticas econômicas pelo governo do presidente Javier Milei. Após assumir o cargo em dezembro de 2023, Milei adotou medidas de austeridade fiscal, incluindo cortes significativos nos gastos públicos e desregulamentação de diversos setores. Essas ações resultaram em uma redução da inflação anual de 289% para 66,9% ao longo de 2024.
A queda da pobreza na Argentina
Neste vídeo, você vai entender em detalhes como a taxa de pobreza na Argentina caiu quase 15 pontos percentuais, atingindo 38,1% em 2024, e os principais fatores econômicos e políticas que influenciaram essa mudança significativa.
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Impacto nas taxas de indigência
Além da queda na taxa de pobreza, a indigência — que se refere à parcela da população em situação de extrema pobreza — também apresentou redução, passando de 18,1% para 8,2% no mesmo período. Isso equivale a aproximadamente 2,5 milhões de pessoas.
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Aumento da renda familiar
O Indec destacou que a renda média total das famílias argentinas aumentou 64,5%, alcançando 599.837 pesos argentinos no segundo semestre de 2024. Esse incremento na renda é apontado como um fator crucial para a redução dos índices de pobreza e indigência no país.
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Desafios persistentes
Apesar da redução da pobreza na Argentina, ainda há desafios significativos a serem superados. Especialistas apontam que a recuperação econômica não beneficia igualmente toda a população. Confira os principais desafios:
- Alta pobreza infantil: 52% das crianças menores de 14 anos ainda vivem em situação de pobreza.
- Desemprego e informalidade: Muitos trabalhadores ainda enfrentam instabilidade no mercado de trabalho.
- Cortes em programas sociais: Ademais, austeridade fiscal reduziu subsídios e assistência social para famílias vulneráveis.
- Inflação ainda elevada: Além disso, apesar da desaceleração, a inflação segue impactando o custo de vida.
- Desafios políticos: O governo enfrenta resistência de setores que criticam suas políticas de ajuste fiscal.
O futuro da recuperação econômica dependerá do equilíbrio entre austeridade e medidas de proteção social.
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Perspectivas futuras
O governo de Javier Milei mantém o compromisso com reformas econômicas destinadas a estabilizar a economia e promover o crescimento sustentável.
Projeções indicam um crescimento econômico de 5% para 2025.
Entretanto, especialistas alertam que a continuidade da recuperação dependerá da capacidade de equilibrar austeridade fiscal com medidas que protejam os segmentos mais vulneráveis da sociedade.