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As vendas no varejo brasileiro apresentaram uma queda de 1,8% em março de 2025 em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Índice do Varejo Stone (IVS).

Este declínio reflete uma desaceleração contínua no setor, que já enfrenta desafios como o endividamento das famílias e a alta inflação. Além disso, as vendas do comércio registraram uma retração de 1,6% em relação ao mês de fevereiro deste ano, o que evidencia uma tendência de baixa no desempenho do varejo nos últimos meses.

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A combinação de fatores econômicos afeta o poder de compra das famílias e explica o cenário desafiador para o comércio varejista. O pesquisador econômico da Stone, Matheus Calvelli, ressaltou que a alta da inflação no Brasil e o aumento do endividamento das famílias estão impactando diretamente o consumo, resultando em uma desaceleração do mercado de consumo nos últimos quatro meses. A baixa no custo de vida e o desemprego no Brasil afetam o comportamento do consumidor, dificultando a recuperação econômica e impactando o comércio varejista.

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Expectativas para o mercado varejista: desafios persistem
O cenário de vendas em queda no varejo aponta para um ano de desafios econômicos contínuos. A desaceleração do consumo, o endividamento das famílias e a inflação elevada continuarão afetando o desempenho do setor nos próximos meses.

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As perspectivas econômicas apontam que a recuperação do comércio varejista depende de estímulos econômicos, confiança do consumidor e estabilização do câmbio e varejo. Portanto, a expectativa é que o mercado varejista continue ajustando suas estratégias para enfrentar as dificuldades econômicas e estimular a recuperação do consumo.

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Vendas do varejo em março: setores em queda
A análise setorial dos dados de março revela que sete dos oito segmentos avaliados pela Stone apresentaram quedas nas vendas. O setor de Material de Construção registrou o maior recuo, com uma queda de 5,5%.

Outros setores, como Tecidos, Vestuário e Calçados, e Móveis e Eletrodomésticos, também registraram perdas significativas de 3,4% e 2,7%, respectivamente. Por outro lado, o único segmento a registrar crescimento foi o de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, com um aumento de 2,2%.

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Em comparação com o mesmo mês de 2024, o desempenho de setores como Material de Construção se destacou, com alta de 3,2%. No entanto, o varejo online foi particularmente afetado, com uma queda de 13,1% nas vendas, enquanto o comércio físico teve uma retração de 2,8%. Esses dados ajudam a entender a taxa de crescimento econômico e indicadores que afetam o mercado de consumo e as expectativas para o desempenho do varejo.

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