O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem uma “boa evolução clínica”, segundo boletim médico divulgado nesta sexta-feira (18) pelo Hospital DF Star, em Brasília. Ele está internado desde o último dia 13 de abril após uma cirurgia de 12 horas para tratar de uma obstrução intestinal provocada por múltiplas aderências – consequência do atentado sofrido contra sua vida durante as eleições em 2018, quando foi esfaqueado por ex-integrante do PSOL.
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Bolsonaro segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e não tem previsão de alta. De acordo com o boletim, ele está sem dor e apresentou melhora nos exames laboratoriais. O ex-presidente segue com nutrição parenteral e está realizando fisioterapia motora (fora do leito) e respiratória.
“Mantém boa evolução clínica, sem dor e sem outras intercorrências”, diz a nota. “Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI”, segue o comunicado assinado pela equipe que acompanha Bolsonaro, incluindo o chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini (veja a nota na íntegra abaixo).
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Em publicação na rede X (antigo Twitter) nesta sexta, Bolsonaro agradeceu as “inúmeras manifestações de solidariedade, consideração e apoio” e a ex-presidentes de países aliados que “fizeram questão de me dar uma palavra de ânimo neste momento”. Ele estendeu os agradecimentos a ministros de relações exteriores de outros países, parlamentares dos EUA e da Europa, bem como jornalistas que “expressaram apoio de forma clara e respeitosa neste momento delicado.”
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O ex-presidente ainda afirmou que “os últimos dias têm exigido de mim silêncio, paciência e dedicação total à recuperação” e que segue “amparado por uma equipe médica extremamente dedicada, pela minha família e pelas orações de milhares de brasileiros.”
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Veja a íntegra do boletim médico desta sexta (18):
O Hospital DF Star informa que o ex-Presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós-operatório. Mantém boa evolução clínica, sem dor e sem outras intercorrências.
Mantém melhora laboratorial dos marcadores inflamatórios. Realizou tomografias de controle, sem evidência de complicações ou intercorrências. Segue em jejum oral, com nutrição parenteral exclusiva e com o programa de fisioterapia motora (caminhada fora do leito) e respiratória. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI.
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