O Ibovespa terminou a quarta-feira com alta de 1,34%, aos 132.216,07 pontos, um ganho de 1.751,69 pontos. É o maior patamar de fechamento desde 27 de março, quase um mês atrás. O dólar comercial caiu 0,16%, a R$ 5,718, embora longe da mínima; enquanto os DIs (juros futuros) desceram por toda a curva, com alguns vértices abaixo dos 14%.
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De ontem para hoje, o presidente dos EUA amenizou o discurso contra o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e acenou com um acordo com a China.
O dólar à vista, por sua vez, fechou em baixa de 0,17%, aos R$5,7177 — menor cotação desde 4 de abril, quando encerrou em R$5,6651. Em abril, no entanto, a divisa ainda acumula elevação de 0,19%.
Já no exterior as Bolsas subiram forte:
- Dow Jones: +1,07%, aos 39.606,57 pontos;
- S&P 500: +1,67%, aos 5.375,86 pontos;
- Nasdaq: +2,50%, aos 16.708,05 pontos.
As ações de mineradoras, como a CSN Mineração (CMIN3) e Usiminas (USIM5) estiveram nas maiores altas do pregão, fechando em 5,75% e 6,30%, respectivamente. Os papéis acompanharam o movimento positivo do minério de ferro no exterior.
Na ponta negativa, as ações Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3) e Magazine Luiza (MGLU3) marcaram quedas de 8,08%, 5,50% e 5,92%, respectivamente.
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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse que acredita que as tarifas excessivamente altas entre os EUA e a China terão que ser reduzidas para que as negociações comerciais possam avançar.
Trump fez coro: “importações chinesas não ficarão nem perto disso (dos atuais 145%). Cairão substancialmente. Mas não serão zero”. A China, por sua vez, disse que “a porta ficará escancarada” para as negociações. A União Europeia está aberta para negociar com os EUA e aceitar soluções mutuamente benéficas.
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Na economia real, os alertas já soaram, como foi visto no índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar de abril, que atingiu o menor nível em 16 meses.
Com tudo isso, os mercados reagiram positivamente e os principais índices nos EUA avançaram com amplitude, enquanto os europeus atingiram o maior pico em três semanas.
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O Ibovespa disparou, com todos os setores subindo, com exceção das petro juniores, que viram PRIO (PRIO3) perder 3,26% e PetroRecôncavo (RECV3) cair 2,60%; e de Petrobras (PETR4), que oscilou muito durante o dia, até fechar com menos 1,13%.
Todas foram afetadas pela notícia de que vários membros da Opep+ sugerirão que o grupo acelere o aumento da produção de petróleo pelo segundo mês consecutivo em junho. O petróleo internacional interrompeu a sequência de altas e caiu.
Fora isso, só alegria. A Vale (VALE3) subiu 1,19%. Os bancos ganharam com amplitude, especialmente Bradesco (BBDC4), com 3,30%, e Itaú Unibanco (ITUB4), com 2,10%. Os varejistas vacilaram, mas não os supermercadistas, que ganharam em bloco, com destaque para Assaí (ASAI3), com 3,82%.
Entre os frigoríficos, JBS (JBSS3) disparou 6,38%, com aprovação da SEC para listar suas ações nos EUA.
Embraer (EMBR3) também teve um dia positivo. A empresa subiu 3,53%, após carteira bilionária animar analistas.
