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O Bradesco (BRDC4) teve um lucro líquido recorrente de R$ 5,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025. O resultado, divulgado pelo banco nesta quarta-feira (7), representa um crescimento anual de 39,3% e trimestral, de 8,6%. O número veio acima dos R$ 5,43 bilhões projetados por analistas consultados pela Bloomberg.

Com o resultado o ROAE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio), que mede a rentabilidade do banco, subiu para 14,4%, uma alta de 4,2 pontos percentuais em comparação ao início de 2024 e de 1,7 ponto percentual ante o quatro trimestre do ano passado.

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A margem financeira somou R$ 17,2 bilhões no trimestre, crescendo 13,7% no ano e 1,4% no trimestre. O aumento é fruto de uma maior contribuição da margem com clientes, que atingiu R$ 16,8 bilhões, aumentando um ganho anual de 15% e trimestral de 4%.

“Avançaremos, mantendo a boa qualidade das novas safras de crédito, fazendo créditos principalmente com garantias”, disse Marcelo Noronha, CEO do Bradesco, ao divulgar o balanço.

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A margem com clientes foi, por sua vez, impulsionada pelo aumento da carteira de crédito e da taxa média cobrada (que saiu de 8,4% no quarto trimestre de 2024 para 8,6%).

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A carteira total de crédito chegou a R$ 1 trilhão, uma alta anual de 12,9% e trimestral de 2,4%. O maior crescimento em termos percentuais foi do segmento de micro, pequena e média empresa, que saltou 29,6% ante os primeiros três meses de 2024 e 3,5% na comparação trimestral. As grandes empresas, por sua vez, tiveram ganho anual de apenas 1,2% e queda de 0,8% no trimestre.

“Já havíamos ajustado o nosso apetite ao risco no último quadrimestre do ano passado e por isso fomos mais seletivos na concessão de crédito, e ainda assim fizemos bons negócios”, afirma Noronha.

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A inadimplência do Bradesco encerrou o trimestre em 4,1%, uma queda de 0,9 ponto percentual no ano e um aumento de 0,1 ponto percentual no trimestre.

A provisão para calotes somou R$ 7,6 bilhões, queda anual de 2,2% e alta trimestral de 2,4%.

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Já o braço de seguros foi expressivo teve um lucro líquido de R$ 2,4 bilhões, alta anual de 25,3% e queda de 3,6% no trimestre. A melhora anual veio da redução da sinistralidade, especialmente em saúde, de 7,5 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. O ROAE da seguradora foi de 22,4%, contra 19,8% um ano antes e, 25,1% no trimestre anterior.

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