Aposentados e pensionistas do INSS têm enfrentado diversas dificuldades para pedir ressarcimento dos valores descontados indevidamente em seus benefícios, resultado de fraudes envolvendo associações que realizaram cobranças sem autorização dos segurados, conhecida como “roubo do INSS”.
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O problema ganhou destaque após investigações apontarem que cerca de 4 milhões de pessoas podem ter sido vítimas, com prejuízo estimado em até R$ 6,3 bilhões com levantamento prévio feito apenas entre 2019 e 2024, contudo as fraude já ocorrem a mais tempo, segundo a Controladoria Geral da União (CGU)
Atualmente, o principal obstáculo para os idosos é o acesso aos canais digitais exigidos para solicitar o ressarcimento. O pedido deve ser feito pelo aplicativo “Meu INSS” ou pelo telefone 135, o que dificulta para muitos idosos que não têm familiaridade com tecnologia ou acesso à internet. Além disso, a falta de clareza sobre o número exato de vítimas e sobre o valor total a ser devolvido tem atrasado o processo, já que o governo Lula ainda não definiu toda a logística para o pagamento dos ressarcimentos.
Outra dificuldade é a necessidade de os beneficiários comprovarem que os descontos não foram autorizados, o que exige o envio de documentos e acompanhamento do processo, muitas vezes complexo para esse público.
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O ressarcimento, segundo o INSS, será feito diretamente na conta onde o beneficiário recebe o pagamento previdenciário, por meio de uma folha suplementar, sem necessidade de PIX ou depósitos em outras contas, para evitar novos golpes.
Em resumo, além do prejuízo financeiro, os aposentados enfrentam uma série de barreiras tecnológicas, burocráticas e de comunicação para reaver o dinheiro roubado.
