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O Porto de Itajaí recebeu o maior navio de carga da China lotado de carros montados na China para serem vendidos no Brasil, concorrendo com as montadoras locais.

A importação em grande escala de carros elétricos chineses, como os trazidos recentemente pela BYD, tem um impacto complexo sobre as montadoras locais que empregam brasileiros, gerando tanto desafios quanto oportunidades para a indústria nacional.

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Desafios para as montadoras locais e emprego
A entrada massiva de veículos chineses importados, com preços competitivos, tem pressionado as montadoras brasileiras tradicionais. Isso ocorre porque os carros elétricos importados da China, beneficiados por alíquotas de importação ainda relativamente baixas (18% atualmente, com previsão de aumento para 35% em 2026), conseguem competir diretamente com os modelos produzidos localmente, muitas vezes com custos menores.

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Essa competição tem deslocado parte da produção nacional e pode desestimular investimentos na fabricação local de veículos eletrificados, afetando a cadeia produtiva e os empregos ligados a ela, especialmente na indústria de autopeças, que é mais exigente em veículos a combustão do que nos elétricos, que demandam menos componentes.

Entidades do setor, como a Anfavea e o Sindipeças, já manifestam preocupação com o risco de perda de empregos e enfraquecimento da indústria nacional devido à dependência crescente das importações chinesas.

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O vice-presidente da BYD no Brasil, Alexandre Baldy, disse na quarta-feira 28, que a produção da montadora em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, começará em 26 de junho.

O anúncio se deu 1 dia depois de MPT-BA (Ministério Público do Trabalho da Bahia) processar a montadora chinesa e duas empreiteiras por submeter 220 trabalhadores chineses a condição análogas à escravidão e por tráfico de pessoas.

É curioso como o governo Lula e o governo da Bahia permitiram que a empresa colocasse chineses para trabalhar na obra e não brasileiros. A promessa em 2023 era a geração de empregos no Brasil algo que ainda não ocorreu visto que o governo federal permitiu a entrada de chineses no Brasil para trabalhar nas obras.

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A montadora iniciou a construção da fábrica em Camaçari em março de 2024. O terreno tem cerca de 4,6 milhões de metros quadrados e o complexo fabril terá cerca de 1 milhão de metros quadrados. O local foi comprado do governo da Bahia por R$ 287,81 milhões após ser tomado da Ford, que anunciou o fim das operações no Brasil a partir de 2023.

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