O PCO (Partido da Causa Operária), partido historicamente ligado a causas de esquerda, usou seu perfil no X (ex-Twitter) na terça-feira 3, para apoiar a decisão da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) de deixar o Brasil para tratamento médico depois de ter sido condenada a 10 anos de prisão pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
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De acordo com o presidente da legenda, Rui Costa Pimenta, Zambelli é “o 2º deputado exilado” e sua condenação “é claramente persecutória”.
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A deputada anunciou na terça-feira 3, que está fora do Brasil “há alguns dias” e que teria viajado para fazer um tratamento de saúde. Seu marido declarou que o casal está nos Estados Unidos e que deve viajar para o país europeu em poucos dias. A congressista tem cidadania italiana.
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“Isso mostra a situação em que chegamos. Podemos acabar com um monte de gente exilada do país por causa do STF. É uma crise. A condenação dela é claramente persecutória, não tem nada de legal. É uma perseguição política, e isso dá margem a essa situação que vemos”, escreveu o partido.
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O PCO disse que, quando alguém é confrontado por “um tribunal como o STF”, tem “toda razão em sair do país para não ser perseguido”. O partido já havia criticado a Corte depois da condenação de Débora Rodrigues dos Santos, a mulher que escreveu com batom, a frase dita pelo atual presidente da Corte na estátua “A Justiça” no 8 de Janeiro, a 14 anos de prisão.
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“Tem gente de esquerda que ainda acredita que isso vai dar um bom resultado, mas não vai dar”, declarou o partido.
Depois do anúncio de sua partida do Brasil, a PGR (Procuradoria Geral da República) pediu ao STF a prisão preventiva de Carla Zambelli.
Moraes, relator do caso, votou pela perda do mandato de Zambelli, que deverá ser declarada pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Ele determinou ainda a inelegibilidade da congressista por 8 anos. Mesmo inelegível, Zambelli só perderá o mandato quando não houver mais possibilidade de recurso.
