Patrocinado

O governo Lula publicou, em maio de 2025, o Decreto nº 12.467, elevando significativamente do dia para a noite as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para operações de crédito, câmbio e seguros. Essa medida faz parte de um pacote de ajuste fiscal que visa aumentar a arrecadação de impostos em R$ 20,5 bilhões neste ano e contribuir para o equilíbrio das contas públicas devido ao excesso de gastos do governo que só cresce.

VEJA: Em meio a crise fiscal Lula e Janja se hospedam em hotel para milionários em Paris, diárias custam mais de R$1,2 milhão

O que mudou com o aumento do IOF?

  • Crédito para empresas: As operações de crédito ficaram mais caras, especialmente para pequenas empresas, que já enfrentam dificuldades em acessar linhas de financiamento. O IOF anual para empresas do Simples Nacional, por exemplo, dobrou para até 1,95% em operações de até R$ 30 mil.
  • Câmbio: A alíquota para compra de moeda estrangeira em espécie subiu para 3,5%, ante 1,1% anteriormente e chegaria a 0% em 2028 segundo decreto de Jair Bolsonaro. Transferências para contas próprias no exterior (não para investimento) também passaram a ser tributadas em 3,5%.
  • Seguros e previdência: Planos VGBL e aportes mensais acima de R$ 50 mil agora têm IOF de 5% sobre o valor excedente, corrigindo distorções e aumentando a tributação para alta renda.

LEIA: Chinesa BYD descarrega mais de 7 mil carros fabricados na China e prejudica montadoras brasileiras que geram emprego e renda..

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui

LEIA: Governo Lula é medíocre e não governa faz comício, afirma Estadão sobre PT há 15 anos no poder

Impacto no custo do crédito e na taxa de juros

Com o aumento do IOF, o custo do dinheiro sobe para empresas e investidores. O encarecimento do crédito ocorre em um cenário em que a taxa básica de juros (Selic) já está em 14,75% ao ano, o maior patamar desde 2006. Em algumas linhas de crédito, a taxa efetiva pode ultrapassar 17% ao ano, somando juros e tributos, o que desestimula investimentos, amplia o risco de inadimplência e pode elevar o número de recuperações judiciais, principalmente entre pequenas empresas.

SAIBA TAMBÉM: Planos VGBL tem queda de 80% na captação após Lula com decreto elevar o IOF, mercado paralisou….

Consequências para a economia

  • Desestímulo ao crédito: O aumento do IOF torna empréstimos, financiamentos e operações de câmbio mais caros, levando empresas a adiar investimentos e contratações.
  • Pressão inflacionária: O encarecimento do crédito pode impactar o câmbio e, indiretamente, a inflação, exigindo manutenção da Selic em níveis elevados por mais tempo.
  • Arrecadação: O governo espera arrecadar R$ 20,5 bilhões a mais em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026, reforçando o caixa federal.
  • Reação do setor produtivo: Empresários e entidades do setor produtivo criticaram a medida, afirmando que ela prejudica a competitividade e pode comprometer a recuperação econômica.

VEJA: Testemunha afirma em depoimento que se o plano de segurança em Brasília fosse seguido o 08 de janeiro não teria ocorrido…

O aumento do IOF em 2025, determinado por decreto do governo Lula, eleva o custo do crédito e pode levar a taxas de juros efetivas acima de 17% ao ano, impactando negativamente empresas, especialmente as pequenas, e pressionando a economia em um momento de juros já elevados. A medida enfrenta críticas do setor produtivo devido ao potencial de frear investimentos e dificultar a recuperação econômica.

Como especialistas explicam Lula colocar a taxa de juros do Brasil acima de 17%?

O embasamento para afirmar que a taxa de juros efetiva pode superar 17% ao ano com o aumento do IOF está fundamentado em análises de mercado e cálculos de custo total do crédito após o novo decreto do governo.

VEJA: Osklein é boicotada por ensaio fotográfico com envolvido… com facção…..

Veja os principais pontos que explicam essa relação:

  • Aumento direto do IOF nas operações de crédito: O decreto praticamente dobrou as alíquotas do IOF sobre operações de crédito, passando de 0,38% fixo mais 0,0041% ao dia para 0,95% fixo mais 0,0082% ao dia. Isso eleva significativamente o custo tributário embutido em cada operação financeira.
  • Selic já elevada: A taxa básica de juros (Selic) está em 14,75% ao ano, o maior patamar em quase 20 anos. O custo efetivo do crédito para empresas e consumidores já era alto antes do aumento do IOF.

AINDA: Produção de veículos recua 6% no Brasil, empregos em risco. Impacto dos navios de importação chineses liberados por Lula

  • Efeito cumulativo no custo do crédito: Com o novo IOF, o custo efetivo total de uma operação de capital de giro de 30 dias que se renova ao longo do ano pode saltar de cerca de 23,68% para 32% ao ano, segundo cálculos de mercado publicados pelo Estadão. Mesmo em linhas de crédito menos onerosas, o custo efetivo médio pode aumentar em 4,8 pontos percentuais ao ano.
  • Comparação com aumento da Selic: Analistas do mercado e instituições como XP Investimentos e Itaú estimam que o efeito do aumento do IOF é similar a um acréscimo de 0,25 a 0,5 ponto percentual na Selic. Isso significa que, na prática, mesmo sem novo aumento da Selic, o custo do dinheiro para empresas e consumidores sobe como se a taxa básica estivesse acima de 15% ao ano.
  • Exemplo prático: Antes do decreto, uma operação de antecipação de recebíveis de 30 dias gerava cerca de 0,5% de custo em IOF; agora, chega a 1,19% só de tributo, sem contar os juros bancários, que seguem em trajetória ascendente. Isso faz com que, na soma de juros + tributos, a taxa efetiva ultrapasse facilmente os 17% ao ano em várias modalidades de crédito, especialmente para pequenas e médias empresas.

Em resumo, o aumento do IOF, somado à Selic já elevada, faz com que o custo efetivo do crédito supere 17% ao ano em diversas operações, podendo chegar a patamares ainda mais altos dependendo do tipo de linha e prazo do financiamento.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada