O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), usou suas redes sociais neste domingo (8) para fazer um desabafo sobre a subserviência do Congresso Nacional diante dos desmandos praticados por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Sóstenes relatou que existe “um poder que rasga a Constituição com caneta e toga” enquanto o Congresso Nacional, que “foi eleito para representar o povo”, “parece ajoelhado, mudo, imóvel, irrelevante” em razão da “covardia de alguns e abuso de outros”.
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O parlamentar, ao fazer tais denúncias, revela sentir um “nó na garganta porque é verdade e porque dói”.
– Sinto um nó na garganta ao escrever isso. Porque é verdade. E porque dói. O Congresso Nacional foi eleito para representar o povo, mas há dias em que parece ajoelhado — mudo, imóvel, irrelevante — diante de um poder que rasga a Constituição com caneta e toga. A função de legislar está sendo sequestrada. Não por incapacidade, mas por covardia de alguns e abuso de outros.
Em seguida, o deputado declarou que um “avanço autoritário” está se consolidando no Brasil e se estabelecendo sobre “cada silêncio diante de um abuso”.
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– A cada silêncio diante de um abuso, a democracia sangra. A cada omissão do Parlamento, um novo avanço autoritário se consolida. Fomos eleitos para lutar, mas muitos preferem o conforto da omissão. E quando quem deveria ser a voz da liberdade se cala, o povo vira refém da tirania.
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Sóstenes voltou a defender a autoridade do Congresso, que classificou como “o último fôlego da democracia brasileira”.
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– Não é apenas sobre leis. É sobre honra, dever, coragem. Preservar a autoridade do Congresso é preservar o último fôlego da democracia brasileira. Se essa Casa se acovarda, a Nação grita por socorro. E eu — por mais alto que custe — não ficarei em silêncio. Não traio o povo. Não entrego minha bandeira. E não aceito viver em um país onde o medo legisla no lugar da verdade.