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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, no início da tarde desta quinta-feira (26), que determinou ao Ministério das Relações Exteriores que realize o translado para o Brasil do corpo da publicitária Juliana Marins, jovem brasileira que morreu dias após cair de uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Na véspera, a pasta federal havia informado que não poderia realizar o procedimento.

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As críticas ao governo Lula por negar o translado do corpo de sua apoiadora e eleitora, Juliana Martins lotaram nas redes sociais. Foi inclusive comparado aos gastos colocados em sigilo pela FAB para buscar e transportar a ex-primeira dama do Peru aliada de Lula, e condenada por corrupção pela Lava-Jato. Para livrar a corrupta da prisão até mesmo o asilo para ela no Brasil foi concedido por Lula. Inclusive todos estes gastos com o dinheiro público foram colocados em sigilo de 5 anos, contrariando o princípio da transparência do uso de dinheiro de impostos.

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Após toda a polêmica Lula mudou de idéia e comunicou nesta quinta-feira 26:

– Conversei hoje [quinta-feira, 26] por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor. Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil – escreveu o petista.

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GOVERNO LULA DISSE QUE NÃO PODERIA CUSTEAR TRANSLADO
Nesta quarta-feira (25), o governo federal brasileiro informou que não poderia ajudar a custear o translado do corpo da brasileira. Segundo o Itamaraty, o transporte de falecidos para o Brasil não poderia ser pago com recursos públicos e precisaria ser bancado pela própria família.

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O Ministério das Relações Exteriores afirmou que o papel das embaixadas e consulados se limitava a dar orientações à família, ajudar no contato com autoridades locais e na questão burocrática envolvendo documentação. Como argumento, a pasta citou o Decreto 9.199/2017, que no § 1º do artigo 257 versa sobre o tema.

Na ocasião, a pasta não fez qualquer menção, por exemplo, à possibilidade de enviar um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para auxiliar no caso da jovem, que causou comoção em todo o Brasil. O ministério disse que não divulga detalhes sobre a assistência prestada a brasileiros no exterior.

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ALEXANDRE PATO E PREFEITURA SE PROPUSERAM A PAGAR TRANSLADO
Antes do pronunciamento de Lula, o jogador Alexandre Pato se ofereceu para arcar com os custos do translado do corpo de Juliana Marins. A informação foi divulgada inicialmente pela página Alfinetei. De acordo com o perfil, Pato entrou em contato pedindo auxílio para falar com a família de Juliana. Ele teria tentado falar com o pai da turista, mas sem sucesso.

– Quero pagar esse valor para que todos tenham paz e para que ela possa descansar ao lado da família – disse o jogador.

Posteriormente, a informação foi confirmada ao jornal O Globo pela assessoria do SBT, onde Pato atualmente trabalha como comentarista esportivo.

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– Como é algo pessoal, ele prefere não falar – disse a assessoria.

Quem também se propôs a custear o translado foi a Prefeitura de Niterói (RJ), cidade natal de Juliana. O anúncio foi feito na noite desta quarta pelo prefeito Rodrigo Neves (PDT), que disse ter conversado com Mariana Marins, irmã da jovem, sobre a questão.

De acordo com Neves, a prefeitura se comprometeu a prestar apoio aos familiares da publicitária e a garantir que o corpo da jovem retornasse ao Brasil para ser velado e sepultado em Niterói.

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