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Documentos que resumem o debate de cúpulas são em geral sem muito sentido prático. No caso do Brics, a declaração é um pouco mais amena do que o usual, numa reunião que já havia sido esvaziada pela falta de líderes como Xi Jinping (China), Vladimir Putin (Rússia) e Masoud Pezeshkian (Irã).

O resultado da cúpula em sí você poderá acompanhar abaixo e ver que foi com declarações dúbias. Já para o Brasileiros o resultado é ainda pior. Isto porque as declarações de Lula durante o evento não são condizentes com a opinião da maioria dos brasileiros, que terá que arcar com as consequências das atitudes do chefe do executivo.

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O gastos da cúpula também serão pagos pelo Brasil, com o dinheiro dos impostos dos brasileiros, e serviu apenas para viagens e regalias do alto escalão dos países participantes. Mesmo que um pouco do valor gasto retorne para o Rio de Janeiro que prestou alguns dos serviços, no todo, especialistas alertam que este tipo de evento mais atrapalha o Brasil e brasileiro do que ajuda.

Cúpula do BRICS 2025 no Rio de Janeiro: O prefeito do Rio aliado de Lula estima que o evento movimento R$ 70 milhões na economia local, segundo estimativa da Prefeitura do Rio. Esse valor inclui gastos com logística, segurança, infraestrutura, hospedagem e serviços relacionados à realização da cúpula e eventos paralelos. Os custos diretos são todos para o governo federal de Lula e municipal na organização e segurança do evento. Ou seja o dinheiro de impostos dos brasileiros que vai cobrir tudo.

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Custos do BRICS para o Brasil é alto e com juros para governo futuro

1. Participação Financeira e Projetos

  • Banco do BRICS (NDB): O Brasil é um dos países fundadores e contribuintes com dinheiro de impostos do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), segundo ele, criado para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável. Desde sua criação, o banco aprovou mais de US$ 32,8 bilhões em financiamentos para países-membros, sendo cerca de US$ 5,2 bilhões destinados ao Brasil em 31 projetos até 2024. Esses recursos são empréstimos e, portanto, representam compromissos financeiros futuros para o país, mas também trazem benefícios em infraestrutura, energia limpa e desenvolvimento regional. Não foi informado exatamente onde isto está sendo gasto. Entretanto é um empréstimo que futuros governos terão que pagar e com juros.
  • Carteira atual de projetos: Em 2025, o NDB aprovou 29 projetos para o Brasil de empréstimos para a gestão Lula, totalizando US$ 7 bilhões, com desembolso já realizado de R$ 4 bilhões. Esses valores não são doações, mas sim financiamentos que exigem contrapartidas e pagamentos de juros, compondo parte dos custos de participação no bloco.

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De onde vem o dinheiro do Banco do BRICS (NDB) para empréstimos e despesas (2023-2025)?

Apesar de Brasil e China não terem feito novos aportes de capital ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) entre 2023 e 2025, o banco continuou financiando projetos e cobrindo suas despesas graças a um modelo diversificado de captação de recursos e gestão financeira. Veja como isso funciona:

1. Capital Inicial e Estrutura de Recursos

  • O NDB foi criado com um capital inicial subscrito de US$ 100 bilhões, dividido entre os países fundadores (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Esse capital já está integralizado em parte e serve como base para as operações do banco.
  • O banco não depende exclusivamente de novos aportes anuais dos membros para operar, pois utiliza o capital já existente e sua capacidade de alavancagem financeira.

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2. Emissão de Títulos no Mercado Internacional

  • O NDB emite títulos (bonds) em mercados globais, especialmente títulos verdes (green bonds), para captar recursos junto a investidores institucionais. Esses títulos são comprados por fundos, bancos e investidores privados, permitindo ao banco levantar grandes volumes de capital para financiar projetos nos países membros e em outros emergentes.
  • A classificação de risco do NDB é elevada, o que facilita a captação de recursos a custos competitivos.

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3. Diversificação das Fontes de Financiamento BNDES disponibiliza para o BRICS emprestar com juros ao Brasil

  • O banco também mobiliza recursos por meio de parcerias estratégicas com bancos públicos nacionais (como o BNDES no Brasil) e instituições multilaterais, além de cofinanciamentos com o setor privado.
  • Recentemente, o NDB lançou mecanismos de garantias para atrair capital privado sem exigir novos aportes dos países-membros, multiplicando o impacto dos recursos já disponíveis.

4. Receitas Operacionais e Juros

  • Os empréstimos concedidos geram receitas ao banco, por meio do pagamento de juros e taxas administrativas pelos países e empresas tomadoras dos financiamentos.
  • Essas receitas ajudam a cobrir despesas operacionais, administrativas e de pessoal do banco.

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5. Despesas do BRICS Brasil 2025

  • Os custos da presidência rotativa e dos eventos do BRICS no Brasil em 2025 (como a cúpula no Rio de Janeiro) são cobertos pelo orçamento público brasileiro, não pelo NDB. O banco cobre apenas suas próprias despesas administrativas e operacionais, utilizando as receitas e recursos captados conforme descrito acima.

Resumo em tabela:

Fonte de Recursos do NDBDescrição
Capital inicial subscritoUS$ 100 bilhões dos países fundadores, usado como base de alavancagem
Emissão de títulos (bonds)Captação de recursos no mercado internacional, incluindo green bonds
Parcerias e cofinanciamentosBancos nacionais, multilaterais e setor privado
Receitas de juros e taxasPagamento pelos tomadores de empréstimos
Mecanismos de garantiasMobilização de capital privado sem novos aportes dos países-membros

Portanto, mesmo sem novos aportes diretos de Brasil e China entre 2023 e 2025, o NDB mantém sua capacidade de financiar projetos e operar normalmente por meio de captação no mercado, parcerias e uso eficiente do capital já existente. As despesas específicas do BRICS Brasil 2025 são responsabilidade do governo brasileiro de Lula com dinheiro de impostos, não do banco.

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Quais foram as declarações sem sentido do Brics Brasil?

ataques ao Irã – a declaração faz um gesto ao Irã ao condenar os ataques recentes ao país persa, mas não menciona os EUA e Israel, autores dos bombardeios. Os países do Brics dizem expressar “profunda preocupação” com a escalada da situação de segurança no Oriente Médio, especialmente em relação à questão nuclear. O que isso quer dizer? Não quer dizer nada;

Conselho de Segurança da ONU – o texto cita a necessidade de uma mudança que inclua países em desenvolvimento, mas evitou compromissos abrangentes.

guerra em Gaza – os países também expressam preocupação com “os contínuos ataques de Israel contra Gaza e da obstrução à entrada de ajuda humanitária no território”. O bloco condena também a “tentativa de politizar ou militarizar a assistência humanitária” e o uso da fome como método de guerra. Qual a novidade dessa “preocupação” citada pelo Brics? Nenhuma. Lula, aliás, vive xingando o Exército de Israel de “genocida”, muitos tons acima do que está no documento final da cúpula;

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tarifas dos EUA – o documento condena a “imposição de medidas coercitivas unilaterais contrárias ao direito internacional”, e cita “implicações negativas”, mas não menciona explicitamente o tarifaço de Donald Trump. Em suma, até para criticar a sua nêmesis (os Estados Unidos), o Brics fala com cuidado.

guerra na Ucrânia – a declaração final preserva a Rússia, um dos integrantes fundadores do Brics e país que invadiu a Ucrânia. Condena “nos termos mais fortes” os ataques ucranianos em maio e junho contra pontes e infraestrutura ferroviária nas regiões de Bryansk, Kursk e Voronezh, em território russo. O grupo diz que os ataques visaram deliberadamente atingir civis, incluindo crianças. O documento sequer tangencia o fato de quem deu início ao conflito armado, ou seja, a Rússia.

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Falas de Lula no BRICS criam problemas para os brasileiros com os Estados Unidos

Donald Trump criticou duramente a participação do Brasil no BRICS, especialmente em relação à ideia de criação de uma moeda comum pelo bloco, que visa reduzir a dependência do dólar nas transações comerciais entre os países-membros. Segundo Trump, essa iniciativa poderia levar os Estados Unidos a impor tarifas elevadas — chegando a 100% — sobre os produtos importados dos países que participassem desse processo de “desdolarização”.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar, nesta terça-feira, 8, os países alinhados ao Brics sobre as tarifas de 10. Segundo o republicano, o Brics foi criado para desvalorizar o dólar. 

“Qualquer um que faça parte do Brics receberá uma tarifa de 10% muito em breve”, disse Trump durante uma reunião com integrantes do gabinete na Casa Branca.

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Essa ameaça de taxação máxima visa pressionar os membros do BRICS a manterem o comércio alinhado ao sistema financeiro global liderado pelos EUA. Para o Brasil, isso significaria um aumento significativo nas tarifas para exportações destinadas aos EUA, um dos principais mercados do país, o que poderia impactar negativamente setores como agronegócio, manufatura e indústria.

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Em resumo, segundo Trump, a participação do Brasil no BRICS e a adesão a propostas como a moeda comum poderiam resultar em:

  • Imposição de tarifas de até 100% sobre produtos brasileiros nos EUA;
  • Prejuízos para exportadores brasileiros e para a balança comercial;
  • Riscos maiores de retaliações econômicas em um cenário de disputa geopolítica crescente, onde Lula alinha os brasileiros a países autoritários e ditaduras.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar, nesta terça-feira, 8, os países alinhados ao Brics sobre as tarifas de 10%. Segundo o republicano, o Brics foi criado para desvalorizar o dólar. 

“Qualquer um que faça parte do Brics receberá uma tarifa de 10% muito em breve”, disse Trump durante uma reunião com integrantes do gabinete na Casa Branca.

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