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A Gerdau (GGBR4), uma das maiores produtoras de aço do Brasil, está revisando as operações do seu fundo de corporate venture capital (CVC), o Gerdau Next Ventures, criado em 2019 com capital comprometido de US$ 80 milhões. Segundo informações apuradas pela Bloomberg Línea, a companhia decidiu paralisar o fundo e está buscando compradores para as participações em startups adquiridas ao longo dos anos, um portfólio que chegou a 11 empresas investidas. As negociações para a venda desses ativos estão sendo conduzidas pela Primus Ventures, anteriormente conhecida como Catarina Capital.

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Motivos para a revisão do CVC

De acordo com fontes do mercado, a decisão de suspender o fundo está relacionada a uma série de fatores, incluindo:

  • Erros na condução do veículo de investimento, com dificuldades de gestão e de engajamento dos executivos com o ecossistema de inovação.
  • Mudanças no ciclo da indústria do aço, que impactaram os resultados financeiros da Gerdau (GGBR4), levando a uma queda de 16,4% na receita líquida e de 40,9% no lucro líquido ajustado em 2023.
  • Saída de executivos-chave, como o vice-presidente Juliano Prado e o responsável pela gestão do CVC, Arthur Alves, o que contribuiu para a paralisação do fundo desde 2022.
  • Cultura corporativa conservadora, que dificultou a integração e o desenvolvimento dos negócios inovadores dentro da estrutura da empresa.

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Estratégia atual e foco em energia limpa

Apesar da revisão do portfólio do fundo de CVC, a Gerdau (GGBR4) reafirmou seu compromisso com a geração de valor e a busca por competitividade e sustentabilidade. Em nota, a empresa destacou que revisa continuamente o portfólio de ativos do fundo com o objetivo de gerar valor para o negócio e ressaltou os recentes investimentos em energia solar realizados pela Gerdau Next, divisão que abriga o CVC.

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Perspectivas

A Gerdau (GGBR4) segue atenta às oportunidades de inovação, inclusive em programas de inovação aberta e parcerias com startups fora do escopo do CVC. A empresa também mantém um robusto plano de investimentos em energia renovável, com o objetivo de alcançar 80% de consumo de energia de fontes renováveis até 2031, consolidando-se como referência em sustentabilidade no setor siderúrgico.

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