O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (8) a imposição de uma tarifa de 50% sobre as importações de cobre, medida que visa fortalecer a produção nacional de um metal essencial para setores estratégicos como veículos elétricos, equipamentos militares e a rede elétrica. A decisão surpreendeu o mercado por ser mais rápida e agressiva do que o esperado, e fez os contratos futuros de cobre na Comex dispararem até 17%, a maior alta intradiária desde 1988.
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Além do cobre, Trump sinalizou que o governo aplicará tarifas também sobre semicondutores e produtos farmacêuticos, com a possibilidade de sobretaxas de até 200% para medicamentos importados. No entanto, ele concedeu um prazo de até um ano e meio para que a indústria farmacêutica possa ajustar suas operações e evitar a aplicação imediata dessas tarifas, reforçando que o objetivo é proteger setores estratégicos e garantir a segurança nacional.
Essa série de medidas faz parte de uma política protecionista baseada na Seção 232 da Lei de Expansão Comercial de 1962, que permite a imposição de tarifas quando importações são consideradas uma ameaça à segurança dos EUA. A investigação sobre o cobre, iniciada em fevereiro, ainda está em andamento, mas a expectativa é que as tarifas entrem em vigor até o final de julho ou início de agosto.
A tarifa de 50% sobre o cobre deve impactar principalmente grandes fornecedores como Chile, Canadá e México, que respondem por cerca de metade das importações americanas do metal. O Chile, maior produtor mundial, já manifestou preocupação e mantém diálogo com as autoridades dos EUA, destacando que suas exportações não ameaçam a segurança americana.
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O setor industrial americano, que depende do cobre para produção, enfrenta desafios, já que o país ainda está longe de suprir toda sua demanda internamente. A Freeport-McMoRan, maior produtora de cobre dos EUA, teve suas ações valorizadas após o anúncio, mas analistas alertam para possíveis impactos negativos na cadeia produtiva e na economia global.
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Em paralelo, Trump reforçou a aplicação de tarifas de 10% sobre produtos dos países do BRICS, em resposta às tentativas do bloco de desafiar a hegemonia do dólar como moeda global. Até o momento Lula só fez foi atacar Trump sem nenhuma tentativa amigavel de diálogo e negociação para o Brasil.
Em resumo, a decisão de Trump de impor uma tarifa de 50% sobre o cobre e adiar a aplicação de sobretaxas para a indústria farmacêutica reflete uma estratégia protecionista agressiva, focada em fortalecer setores considerados vitais para a segurança e competitividade dos EUA, ao mesmo tempo em que cria um cenário de incertezas para o comércio internacional e cadeias produtivas globais.