A joint venture entre a Stellantis e a chinesa GAC Group, conhecida como GAC-FCA, foi oficialmente declarada falida na China em julho de 2025, encerrando um projeto que durou mais de uma década e que tinha como objetivo consolidar a presença da Stellantis no maior mercado automotivo do mundo.
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Criada em 2010 como GAC-Fiat, a parceria começou com a produção de modelos Fiat, como Viaggio, Bravo e Freemont, na fábrica de Changsha, inaugurada em 2012. Em 2015, a joint venture foi rebatizada como GAC-FCA e passou a focar na produção local dos SUVs da Jeep, como o Cherokee, que chegou a alcançar vendas expressivas, com pico de 205.200 unidades em 2017, um crescimento de mais de 270% em relação ao ano anterior.
Entretanto, a partir de 2018, as vendas despencaram drasticamente, chegando a apenas 20.100 unidades em 2021. Tentativas de revitalização com injeções de capital pelas duas empresas não foram suficientes para reverter o quadro.
Em 2022, divergências estratégicas entre Stellantis e e a Estatal GAC, especialmente sobre a participação acionária — com a Stellantis querendo aumentar sua fatia para 75%, rejeitada pela GAC — levaram à dissolução da joint venture.
Os principais tickers da Stellantis são:
| Bolsa | Ticker |
|---|---|
| New York Stock Exchange (NYSE) | STLA |
| Euronext Milan | STLAM |
| Euronext Paris | STLAP |
A Stellantis está listada na NYSE sob o ticker STLA, negociada em dólares americanos, e nas bolsas europeias Euronext Milan e Paris sob os tickers STLAM e STLAP, respectivamente, negociadas em euros.
Quanto à GAC Group, empresa chinesa parceira na joint venture, ela não possui ações negociadas publicamente com ticker disponível em bolsas internacionais, pois é uma empresa estatal chinesa sem listagem em bolsa.
Portanto, para investidores interessados na Stellantis, os tickers relevantes para negociação são STLA (NYSE), STLAM (Euronext Milan) e STLAP (Euronext Paris).
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O pedido de falência foi formalizado no Tribunal Intermediário de Changsha, com aprovação dos credores e da administração da empresa, que acumulava um passivo superior a 8 bilhões de yuans (cerca de 1,1 bilhão de dólares), evidenciando o fracasso da Stellantis em se adaptar ao mercado chinês tendo uma empresa estatal chinesa como parceira, dominado por veículos elétricos e tecnologias inovadoras, onde a joint venture permaneceu focada em modelos a combustão, cada vez menos competitivos e que não atendem aos interesses do Governo Comunista Chinês.
Com a falência da GAC-FCA, a produção local dos veículos Jeep na China foi encerrada, e a marca passou a operar apenas com importações no país, marcando o fim de uma estratégia que não conseguiu acompanhar a rápida transformação do mercado automotivo chinês e a forte concorrência das montadoras locais.
