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No dia da primeira reunião do comitê criado pelo governo Lula para gerir a crise provocada pelo risco de tarifas do governo americano às exportações brasileiras, a CNA (Confederação Nacional da Agricultura) divulga a nota em tom severamente crítico ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O teor do comunicado destoa da nota oficial divulgada pelos industriais aliados de Lula, e confirma a oposição feita pela principal corporação do agronegócio ao governo petista, que sempre agride o agro verbalmente.

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No documento, os representantes do agronegócio manifestam sua “preocupação com o cenário atual”. Expressam um paradoxo: “O Brasil real tenta recuperar sua economia, atrair investimentos, abrir mercados e gerar empregos”, enquanto, segundo o governo, “a política nacional insiste em girar em torno de uma pauta estéril, paralisante, marcada por radicalismos ideológicos e antinacionais”.

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Os representantes do agronegócio (veja lista abaixo) se reuniram na tarde desta terça-feira (15) com o vice-presidente Geraldo Alckmin e com pelo menos outros cinco integrantes do primeiro escalão do governo Lula em busca de um diagnóstico e de soluções alternativas à ameaça de taxação das autoridades americanas, que deve ser instituída a partir de 1º de agosto.

No entanto, a CNA não compareceu ao encontro, apenas os representantes setoriais participaram.

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Entre as críticas manifestas pela CNA, está a posição ideológica do governo de Lula como norte das relações comerciais e internacionais. “O Brasil, que deveria estar consolidando sua posição como fornecedor estratégico de alimentos, energia limpa e minerais críticos, volta às manchetes internacionais não por suas oportunidades, mas por suas ‘crises políticas pessoais’ internas”, declaram.

Vários setores exportadores do agronegócio serão diretamente afetados pela taxação de 50% sobre produtos brasileiros se ela se confirmar. Entre os principais prejudicados estarão o setor de exportação de laranja, café, carne, couro, entre outros. Até o momento não há perspectiva de retomada de negociações com os americanos. A última comunicação formal do governo brasileiro junto às autoridades americanas é anterior ao anúncio de Trump e data do dia 16 de maio.

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Neste meio tempo Lula proferiu críticas contra Trump, e no Brics Brasil tentou mobilizar uma moeda para se contrapor ao dólar em mais criticas e brigas, sem pensar no povo brasileiro. Enquanto isso, a Argentina conseguiu manter tarifa de 10% em negociação comercial exemplar sem escândalos, com os EUA.

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Outros integrantes do setor produtivo, principalmente industriais, insistem que o governo brasileiro tente pelo menos adiar por 90 dias a implantação da nova tarifa, ao invés de anunciar medidas de retaliação.

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Leia a íntegra da nota da CNA
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) manifesta sua preocupação com o cenário atual em que, enquanto o Brasil real tenta recuperar sua economia, atrair investimentos, abrir mercados e gerar empregos, a política nacional insiste em girar em torno de uma pauta estéril, paralisante, marcada por radicalismos ideológicos e antinacionais.

A presença dessa agenda como prioridade, inclusive nas relações internacionais, ficou ainda mais evidente com a carta do presidente Donald Trump, um gesto simbólico, mas que reverberou nas instituições brasileiras e criou novo ruído na imagem do país no exterior. O Brasil, que deveria estar consolidando sua posição como fornecedor estratégico de alimentos, energia limpa e minerais críticos, volta às manchetes internacionais não por suas oportunidades, mas por suas “crises políticas pessoais” internas.

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A verdade é que o Brasil tem sido governado, direta ou indiretamente, por uma obsessão com o passado. O Congresso Nacional, pressionado por suas bases políticas, perde tempo em disputas e manobras que têm pouco a ver com os interesses econômicos do país. O Judiciário, por seu turno, também tem sido envolvido em um protagonismo institucional que, embora muitas vezes necessário, alimenta uma instabilidade constante.

E o governo atual é muito culpado também. Em vez de assumir a liderança de uma agenda pragmática e pacificadora, optou por reabrir feridas políticas, reforçando antagonismos e muitas vezes tratando adversários como inimigos. Essa escolha tem custo. A confiança empresarial, a previsibilidade regulatória e a estabilidade institucional, pilares de qualquer economia saudável, são minadas quando o próprio governo entra no jogo da revanche.

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O setor econômico assiste a tudo com preocupação. O Brasil precisa de foco.

Precisamos de reformas estruturais que destravem o crescimento, de segurança jurídica, de um ambiente político que permita pensar no médio e longo prazo. Nenhum investidor aposta num país preso em disputas do passado.

É preciso que alguém diga o óbvio: a economia não pode continuar sendo refém de narrativas políticas que alimentam extremos e paralisam decisões. O Brasil precisa voltar a olhar para frente. E isso exige maturidade, de todos os lados.

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A política precisa corrigir essa grave crise.

Veja os representantes setoriais que participaram do encontro

  • Vinicius Vanzella de Souza, CEO Gelprime – grupo VIVA;
  • Paulo Hladchuk, CEO da LDC Juices;
  • Pavel Cardoso, Presidente da Associação Brasileira de Industria do Café;
  • Roberto Perosa, Presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC);
  • Guilherme Coelho, Presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas);
  • Eduardo Lobo, Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescado (ABIPESCA);
  • Renato Costa, Presidente da Friboi (JBS);
  • Silas Brasileiro, Presidente do Conselho Nacional do Café (CNC);
  • Marcio Cândido, Presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CECAFÉ);
  • Edison Ticle, Vice-Presidente da MINERVA;
  • Bruno Ferla, Vice-Presidente da BRF/Marfrig;
  • Celírio Inácio, Diretor Executivo da Associação Brasileira de Industria do Café;
  • Ibiapaba Neto, Presidente da CITRUS BR;
  • Paulo Pratinha, Presidente do Conselho Administrativo da Sucos BR
  • Marcos Matos, Diretor Geral da CECAFÉ;
  • Liliam Catunda, Diretora de Relações Institucionais da ABIPESCA;
  • Thomaz Nunnenkamp, Diretor da Fiergs;
  • Gustavo Martins, Diretor da MELBRAS;
  • Heuler Iuri Martins, Relações institucionais e governamentais grupo (VIVA).

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