Na manhã de sexta-feira, 18 de julho de 2025, a Polícia Federal deu início a uma operação que incluiu o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, tanto em Brasília quanto em outros endereços ligados a ele e ao Partido Liberal (PL). A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também decretou medidas cautelares diversas da prisão contra Bolsonaro.
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Entre as medidas impostas está o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica para monitoramento, a proibição de acesso e uso das redes sociais, toque de recolher domiciliar das 19h às 7h, a vedação de comunicação com diplomatas estrangeiros e com outros investigados no mesmo processo, além da proibida entrada em embaixadas.
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Essas determinações decorrem de uma petição sigilosa PET 14.129.

A operação contou com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República, indicada por Lula e Gilmar Mendes (PGR) e acontece sobre o pretexto de esclarecer uma suposta coação no curso do processo, obstrução da Justiça e ataque à soberania nacional, as quais não tem nenhuma prova pública. Bolsonaro deve ir à sede da Polícia Federal.
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Em entrevista à CNN Brasil, na última quarta-feira,16, o ex-presidente afirmou estar indignado com a denúncia da PGR, pela qual ele pode ser condenado a até 43 anos de prisão sem nenhum crime comprovado. Na mesma conversa, negou ter intenção de pedir asilo internacional ou deixar o país.
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Os mandados também foram cumpridos na residência do ex-presidente no Rio de Janeiro e em endereços ligados ao PL. A defesa de Bolsonaro declarou que recebeu as medidas com surpresa e indignação, ressaltando que o ex-presidente sempre respeitou as decisões do Judiciário e que irá se manifestar formalmente após analisar o conteúdo completo da decisão.