O governo do presidente Lula estuda limitar a remessa de dividendos de empresas norte-americanas que atuam no Brasil acreditando que revanche é melhor que diplomacia com os Estados Unidos. Os problemas foram intensificados após a operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em 18 de julho de 2025, onde o STF impôs uma série de limitações de liberdade e calou Bolsonaro, o que é inconstitucional. A medida está sendo avaliada paralelamente à possível manutenção ou ampliação da tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros, prevista para entrar em vigor em 1º de agosto. O Brasil já está sofrendo forte prejuízo mesmo antes da tarifa entrar em vigor e Lula com o STF dobram aposta em guerra contra os EUA.
A proposta ainda está em discussão interna e depende de aval final do presidente Lula, com divergências sobre o percentual de dividendos que permanecerá no Brasil e se a limitação será baseada no lucro total ou apenas nos dividendos enviados ao exterior. O objetivo não é proibir as transferências, mas aumentar o monitoramento e a fiscalização dessas remessas, buscando maior controle econômico sendo um dos únicos países do mundo a não abrir negociações formais com os EUA e sim revanche.
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Essa potencial restrição ocorre em um contexto de escalada diplomática, que inclui a revogação de vistos de integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) e familiares por parte dos EUA, reação ao aval do ministro Alexandre de Moraes para a operação contra Bolsonaro.
O Planalto prioriza a via diplomática, mas, segundo interlocutores, poderá adotar postura mais incisiva a partir de 2 de agosto se as negociações não avançarem. Representantes de cerca de 4 mil empresas americanas no Brasil já manifestaram preocupação ao vice-presidente Geraldo Alckmin, destacando a necessidade de previsibilidade para investimentos no país.
Além da limitação de dividendos, o governo Lula discute também a quebra de patentes de medicamentos como forma de resposta às sanções norte-americanas, ampliando o leque de medidas econômicas a serem adotadas caso a tensão persista.