É possível que países aliados dos Estados Unidos imponham sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro devido a acordos de alinhamento político e estratégico com Washington, sobretudo em contextos de tensões diplomáticas.
Atualmente, o governo dos EUA suspendeu vistos de oito ministros do STF e do procurador-geral da República, como forma de retaliação às ações do ministro Alexandre de Moraes, relacionadas a investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e restrições que são vistas como violações de direitos básicos.
Essa medida norte-americana ocorre em um cenário de forte embate entre Brasil e EUA, dificultando negociações bilaterais e criando uma “tempestade perfeita” de ações punitivas motivadas por interesses ideológicos e geopolíticos. Fontes indicam que a decisão dos Estados Unidos pode ser influenciada por atores internos, como Eduardo Bolsonaro, que teria papel ativo na formulação da lista de nomes sancionados dentro da Casa Branca.
Embora até o momento apenas os EUA tenham oficializado sanções como o cancelamento de vistos, a possibilidade de que aliados próximos do país adotem medidas similares existe, já que a suspensão de vistos e outras sanções costumam ser alinhadas entre parceiros estratégicos para reforçar a pressão. No entanto, não há confirmação pública de outras nações seguindo essa linha contra os ministros do STF.
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Em resumo, a imposição de sanções a autoridades brasileiras por parte de países aliados aos EUA é viável, especialmente em contextos de alinhamento geopolítico e em resposta às ações do governo brasileiro que contrariem os interesses desses países. O episódio atual ilustra a escalada das tensões externas transformando-se em ações coordenadas que ultrapassam fronteiras diretas entre Brasil e Estados Unidos.